Minas Gerais já registra pelo menos 52 mortes por febre amarela. Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, confirmou ontem mais dois óbitos pela doença. O surto continua mudando a rotina em hospitais, em postos de saúde, assim como em áreas verdes: o cartão de vacina com o registro da dose de imunização contra a enfermidade passa a ser exigido também para os visitantes do Santuário do Caraça, em Catas Altas, na Região Central de Minas Gerais. Extraoficialmente, Mariana lidera o número de casos. Ontem a prefeitura confirmou 40 casos da doença. Desses, sete resultaram em óbitos, oito pessoas estão internados e 25 pacientes receberam alta. Até a última terça-feira, o município contava 10 casos confirmados e quatro óbitos.
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ÁREAS VERDES Os visitantes do Santuário do Caraça, em Catas Altas, na Região Central de Minas Gerais, precisarão levar o cartão de vacina com o registro da dose de imunização contra a doença. A administração do Santuário informou que atende a uma normativa da Secretaria de Saúde da cidade: “Por questões de saúde pública, só será permitida a entrada no Complexo Santuário do Caraça mediante apresentação do cartão de vacinação que comprove a vacina contra febre amarela há p elo menos 10 dias,” diz a nota publicada no site. Ainda conforme a administração, nenhum caso da doença foi identificado no complexo do Santuário do Caraça. Ações preventivas contra a proliferação da doença no atrativo turístico serão desencadeadas em parceria com a Secretaria de Saúde de Catas Altas nos próximos dias.
Assim como o Santuário do Caraça, outros atrativos turísticos em área verde do estado também solicitam aos visitantes que apresentem o registro vacinal para entrada nos locais. Na Grande BH, o Instituto Inhotim, em Brumadinho, adotou a medida após a confirmação de mortes em decorrência da doença de moradores de áreas rurais da cidade. Em Belo Horizonte,
a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, além de pedir o cartão de vacina aos visitantes, também fez um isolamento dos macacos de pequena espécie. Os primatas foram levados para um recinto protegido com uma tela que não permite a entrada de mosquitos que podem trazer a doença aos macacos. Nos dois locais, não foram encontrados primatas mortos e as medidas foram adotadas em caráter preventivo para proteger visitantes e animais. *Estagiário sob supervisão da subeditora Rachel Botelho
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