A Defesa Civil de Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, está monitorando uma trincheira na MG-010, altura do Bairro Santa Clara, sentido capital mineira, onde foi detectada uma fissura. A prefeitura informou que comunicou a situação ao governo de Minas, já que não pode realizar intervenções no local. Até o momento, segundo o Executivo municipal, não foi preciso interditar o trecho. A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) informou que se trata de uma junta de construção, prevista em projeito, que permite a livre movimentação das alas da estrutura. Ressaltou que não há nenhum problema estrutural.
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A situação também foi relatada à Secretaria de Transporte e Obras Públicas de Minas e à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec-MG). A prefeitura da cidade explica que, como a trincheira é uma obra do governo de Minas e faz parte da Linha Verde, o município não pode fazer obras no local.
A notícia assustou moradores de Vespasiano e motoristas que passam pela trincheira na MG-010. Nas redes sociais, eles se lembraram da queda do Viaduto Batalha dos Guararapes, na Avenida Pedro I, em Belo Horizonte, em 2014, e questionaram o motivo de a estrutura ainda não ter sido interditada. “Não foi feita essa interdição porque, na avaliação do engenheiro da nossa Defesa Civil, não era necessária uma interdição de pronto”, afirma a coronel Cláudia, completando que desde a segunda-feira o monitoramento da estrutura é constante. “Todos os dias a equipe da Defesa Civil vai lá pelo menos duas vezes, manhã e tarde”.
Ainda segundo ela, a prefeitura de Vespasiano foi informada que o governo de Minas já acionou o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER-MG) para tomar providências. Ela também reforça que os moradores podem acionar a Defesa Civil pelo telefone 199, a qualquer hora do dia.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) informou que engenheiros das gerências de Manutenção e Projetos e Pontes e Estruturas do DEER/MG já fizeram uma vistoria na estrutura da passagem inferior da trincheira e “constataram que não existe nenhum problema estrutural na trincheira”. “A estrutura da passagem inferior encontra-se completamente estável e a abertura que aos olhos do público leigo vem sendo classificado como trinca não passa de junta de construção, normalmente utilizada em obras com este modelo estrutural”, afirmou o órgão.
Segundo a Setop, a junta permite a livre movimentação das alas em relação a estrutura principal da passagem inferior. A medida, de acordo com o órgão, “está prevista em projeto, adequadamente executada e que está cumprindo exatamente sua função estrutural”.
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Segundo a Setop, a junta permite a livre movimentação das alas em relação a estrutura principal da passagem inferior. A medida, de acordo com o órgão, “está prevista em projeto, adequadamente executada e que está cumprindo exatamente sua função estrutural”.