Durante o carnaval, com o grande deslocamento de pessoas para diferentes cidades e regiões, aumenta a preocupação com o risco de transmissão da febre amarela, principalmente com o movimento de turistas em áreas verdes, consideradas hábitat dos mosquitos transmissores. Como diversão e contaminação da doença é algo que não dá samba, a prevenção é a alternativa para quem deseja curtir a folia, livre de entrar no bloco de risco da doença que já provocou 61 mortes em Minas este ano.
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Secretaria de Saúde atribui letalidade por febre amarela em Minas a rapidez no diagnósticoFebre amarela já matou 61 pessoas em Minas GeraisSurto de febre amarela já é o mais mortal da história em Minas GeraisMortes por febre amarela chegam a 52 e vacina é exigida também no CaraçaTotal de óbitos por febre amarela aumentou quase 25% desde o boletim anteriorMinas tem mais quatro casos confirmados de febre amarela Estradas mineiras terão reforço até de policiais de fora do estado no CarnavalA infectologista Cláudia Biscotto, mestre em medicina tropical pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e professora do curso de medicina da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), lembra que o prazo mínimo de antecedência para a vacinação já terminou para quem está com viagem marcada para o carnaval. “Aquelas pessoas que viajarem e que nunca foram vacinadas contra a febre amarela devem se proteger, fazendo o uso de repelentes”, orienta.
Em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, que tem a fama de promover um dos carnavais mais animados do interior do estado, a festa está sendo organizada sem considerar nenhum risco de queda de público pela preocupação com o surto de febre amarela. “Não vejo nenhum tipo de interferência, até porque Diamantina não está sendo foco de casos da doença”, afirma a secretária de Cultura, Turismo e Patrimônio do Município, Márcia Bethânia. Segundo ela, a expectativa é que a cidade receba pelo menos 6 mil visitantes por dia de carnaval.
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