Militares do Corpo de Bombeiros estão novamente no local do grave acidente que deixou cinco pessoas mortas e 18 feridas na noite desta terça-feira no Bairro Mangueiras, Região do Barreiro, em Belo Horizonte.
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Ainda segundo os bombeiros, esse trabalho é de praxe após ocorrências que acontecem no período noturno. O objetivo é tentar localizar pertences de vítimas que possam estar debaixo de ferragens ou em locais de difícil acesso e visualização durante a noite. O ônibus foi removido nesta manhã.
PROTOCOLO DE CATÁSTROFES ACIONADO
De acordo com o médico Alecsander Senna Perez, do Samu, diante da gravidade do acidente, a Rede de Saúde foi acionada e colocou em ação o Plano de Catástrofe. Ao todo, 18 feridos deram entrada nos hospitais João XXIII, Odilon Behrens e Risoleta Neves. Desses, quatro estavam em estado grave, com risco de morrer, entre eles um adolescente que teve um dos braços dilacerados.
A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) soltou um boletim em que confirma a entrada de nove feridos no João XXIII, dos quais três em estado grave. As outras seis vítimas estão estáveis, mas cinco delas precisaram de procedimentos cirúrgicos
Entre os cinco mortos estão o motorista Marcio João de Carvalho, de 60 anos, e quatro mulheres, cuja identidade ainda não foi fornecida de maneira oficial pelo Instituto Médico Legal (IML).
MORADORES RELATAM COMO FOI SOCORRO ÀS VÍTIMAS
Vários moradores da região ajudaram a socorrer as vítimas. A babá Eliane Rodrigues, que mora próximo ao local do acidente, conta que ouviu o estrondo e, quando saiu de casa, viu vários moradores correndo em direção ao córrego. "Foi uma coisa terrível, pessoas mutiladas, com vários cortes e fraturas. Pelo menos 10 feridos estavam deitados na rua, todos muito assustados e pedindo por socorro.
Da mesma forma, o engenheiro Clayton Goulart, de 39 anos, disse que ouviu o estrondo e na sequência uma gritaria. “Foi por volta das 19h15, eu estava em casa e ouvi um estrondo. Fui ver e não acreditei que o ônibus tinha caído no córrego. Corri para socorrer as pessoas, mas não deu para fazer muita coisa. Quando os Bombeiros e o Samu chegaram, as pessoas começaram a ser levadas para os hospitais. Acho que tinha pelo menos 20 passageiros no ônibus, mas não deu para ver muita coisa”, relatou Goulart..