O furto de celulares foi o crime de maior incidência durante o carnaval deste ano em Belo Horizonte.
A informação é do major Flávio Santiago, chefe da sala de imprensa da Polícia Militar, que divulgou balanço parcial do trabalho da corporação durante a folia de Momo.
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A Polícia Militar, no entanto, ainda não soube detalhar os números relacionados aos furtos de celulares e nem o balanço final, com detalhes das ocorrências registradas durante o carnaval, o que só deve ocorrer nesta quinta-feira.
Denúncia de repressão
Sobre a denúncia de repressão na dispersão do Bloco Filhos de Tcha Tcha na noite dessa segunda-feira no Barreiro, quando organizadores do grupo disseram, “foi lindo, até a PM massacrar”, major Flávio Santiago disse que o bloco não respeitou o que havia sido combinado em relação ao trajeto e horário de término do cortejo.
Conforme o militar, a previsão do fim do desfile era 20h e os organizadores queriam protelar até 21h30. Além dos PMs, fiscais da prefeitura de BH participaram da mediação com os integrantes do Filhos de Tcha Tcha, mas algumas pessoas que acompanhavam o bloco desacataram e agrediram militares.
“Nós não podemos admitir, em pleno século XXI, o descumprimento daquilo que foi contratualizado, como horário e itinerário. Seguindo a constituição, ganhamos todos e não ferimos o direito resguardado de outras pessoas,” disse o major. Ele afirmou que o uso de bombas de efeito moral e spray de pimenta foi para “revidar uma injusta agressão aos militares e para reestabelecer a ordem pública,” explicou.
*Sob supervisão do editor Benny Cohen