Trinta e quatro pessoas foram detidas, na manhã desta quarta-feira, acusadas de participar de atos de vandalismo, como roubos e depredação, após uma festa de carnaval em Oratórios, na Zona da Mata. Segundo a polícia, houve perseguição para prender os suspeitos, que chegaram a atirar contra os policiais.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, por volta das 6h da manhã, os autores começaram a roubar os donos das barracas de bebidas e comida. Eles também chegaram a agredir os vendedores que se recusaram a entregar o dinheiro.
O grupo usou pedras para quebrar as portas de vidro de lojas, restaurantes e outros estabelecimentos da cidade, inclusive do quartel da Polícia Militar. Os autores seguiram pela cidade derrubando lixeiras e espalhando o lixo pelas ruas. Eles também usaram tinta spray para pichar a casa de vários moradores ao longo do caminho.
Testemunhas acionaram a Polícia Militar, que começou a procurar pelo grupo para prendê-los. Ao perceber a aproximação dos policiais, os envolvidos se espalharam e fugiram, seguindo para diferentes pontos da cidade. Como o número de envolvidos era grande, a PM solicitou ajuda de policiais de outras cidades da Região da Zona da Mata.
Os autores se esconderam em aglomerados da cidade e alguns também fugiram por uma mata de difícil acesso.Com a ajuda dos moradores da cidade, a polícia montou um cerco e conseguiu localizar todos os envolvidos. A PM informou ainda que os suspeitos chegaram a atirar contra os militares em algumas ruas da cidade, mas nenhuma arma foi encontrada com eles.
Segundo a Polícia Militar (PM), a maioria dos envolvidos é adolescente, mas também há alguns jovens. Porém, os militares não especificaram quantos envolvidos são menores de idade. A polícia também disse que apenas um dos autores é morador de Oratórios e os outros são de Ponte Nova, também na Zona da Mata.
Os envolvidos foram conduzidos à delegacia de Ponte Nova, onde a ocorrência será encerrada, já que o quartel da PM foi danificado e está isolado para trabalhos de perícia. O caso foi encaminhado à delegacia de Polícia Civil, que vai concluir as investigações.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie