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Estado de Minas

Polícia investiga golpes contra choperias na Grande BH

O grupo alugava os equipamentos, como a chopeira, o gás e os barris, e não os devolvia. Em seguida, vendia o material na internet ou diretamente para outras fábricas


postado em 17/02/2018 06:00 / atualizado em 17/02/2018 07:22

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar a atuação de uma quadrilha especializada em praticar estelionato contra empresas de aluguel de chope. O grupo alugava os equipamentos, como a chopeira, o gás e os barris, e não os devolvia. Em seguida, vendia o material na internet ou diretamente para outras fábricas. Um homem foi detido ontem em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, mas acabou solto por falta de elementos que o deixassem preso.

Um comerciante, que preferiu o anonimato, foi uma das vítimas dos criminosos. “Eles alugam, burlam o cadastro e pegam a chopeira com o chope e o barril. Levam com eles e depois somem”, afirmou o homem. Segundo ele, os criminosos utilizaram a técnica no último fim de semana, durante o carnaval. O grupo entrou em contato com a empresa normalmente, como se fosse fazer o aluguel da bebida. Porém, os criminosos levaram o material e depois não o devolveram.

A vítima procurou a delegacia e fez a denúncia. No início da tarde de ontem, recebeu uma ligação dos investigadores, que tinham chegado a parte do bando. “Parece que foram encontrados três homens em um posto de Nova Lima. Recuperaram nossa chopeira. Eles foram detidos no momento em que tentavam vender o nosso material”, afirmou a vítima.

O caso foi registrado na 3ª delegacia, localizada no Bairro Jardim Canadá. De acordo com a Polícia Civil, apenas uma pessoa foi conduzida. O homem foi ouvido pela delegada e depois liberado por não ter elementos que justificassem a prisão, segundo a corporação. As apurações iniciais apontam que ele é suspeito de ter praticado um estelionato no último dia 5. Ontem, foi detido ao tentar vender o produto. Duas chopeiras foram recuperadas.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, um inquérito foi aberto para investigar a quadrilha. Já foram identificadas duas empresas que foram vítimas do grupo. As vítimas relataram aos investigadores que receberam informações de que os produtos roubados estavam sendo vendidos na internet. Os preços não foram revelados, mas os valores são altos. (JHV)


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