O número de casos confirmados e prováveis de dengue, febre chikungunya e zika vírus - epidemias causadas pelo mosquito Aedes aegypti - voltou a crescer em Minas Gerais. Ao todo, a Secretaria de Estado e Saúde (SES/MG), em boletim divulgado nessa segunda-feira, contabiliza 5.609 pacientes com as doenças neste ano.
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No ano passado, 15 mortes por dengue foram confirmadas, de acordo com a SES/MG. Na Região Central, cinco municípios tiveram casos: Capim Branco, Curvelo, Ibirité, Pedro Leopoldo e Ribeirão das Neves.
Chikungunya
A febre chikungunya foi a que registrou menor índice de alta dentre as três doenças. Os casos confirmados e suspeitos subiram 33%, passando de 734 para 977. De acordo com a Secretaria de Estado e Saúde (SES/MG), nenhuma morte foi registrada pela doença em Minas Gerais neste ano.
Em 2017, 13 pessoas morreram de chikungunya – só em Governador Valadares, no Rio Doce, foram 10 mortes; as outras foram em Central de Minas, Ipatinga e Teófilo Otoni. A média das idades foi de 75,7 anos, e 12 pessoas tinham mais de 65 anos.
Zika vírus
O zika vírus, por sua vez, registrou a maior alta entre as três doenças. Em um salto de 68%, os números subiram de 32 para 54. Destes, 17 são gestantes e há confirmação para uma grávida. Não há nenhuma morte em decorrência da doença no estado.
Neste ano, segundo a SES/MG, 22 cidades notificaram o estado de casos prováveis e confirmados da doença. Montes Claros com 5, Timóteo com 4 e Belo Horizonte com 3 gestantes, foram destacadas pela pasta devido à alta incidência de casos. No ano passado, 748 casos foram registrados. Das 136 grávidas que estavam entre os casos prováveis, 74 receberam o diagnóstico confirmando a doença, que pode provocar malformação do cérebro.
*Sob supervisão do editor Benny Cohen