Quando o céu escureceu e a tarde belo-horizontina virou noite, ontem, muita gente já temia outro temporal, mas ninguém conseguiria imaginar a dimensão da tempestade que se abateu sobre a capital e parte da região metropolitana, provocando morte, ferimentos e prejuízos em série. A inundação do Córrego Cachoeirinha na Avenida Bernardo Vasconcelos, com reflexos sobre a vizinha Cristiano Machado pegou, de surpresa, uma equipe de resgate: os socorristas tiveram de ser socorridos.
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Defesa Civil registra 76 ocorrências no temporal; previsão é de mais chuvaTemporal faz córrego transbordar e deixa bairros sem energia elétrica em BetimMuro desaba sobre casa e mata idoso no Bairro Coqueiros em BHDepois da chuva, obras de tapa-buracos fecham pistas na Avenida Cristiano Machado, em BHFoi em meio a esse caos que a viatura USB-2321, do Samu, foi arrastada pela enxurrada. Os quatro tripulantes, cuja função é a de salvar vidas, se viram impotentes. “O carro estava flutuando, sendo levado pela correnteza. Ficamos sem saber o que fazer, muito preocupados, porque víamos carros com água pelo teto.
Marcelo Costa estava entre os agentes que prestavam socorro para ocupantes de veículos totalmente submersos na avenida. “Quando constatei que os tripulantes ainda estavam dentro da viatura, nossa preocupação foi apenas de ajudar a eles e também de recolher equipamentos, para que não se perdessem”, conta. Ele explica que o socorro que prestou a Gersimeire foi o mais delicado, porque ela estava muito nervosa. “Não tivemos condições de usar cordas ou boias, fomos caminhando no meio da correnteza.