O governo de Minas Gerais se reúne, nesta manhã de segunda-feira, com representantes dos servidores dos sistemas prisional e socioeducativo que deflagraram greve nos últimos dias. O encontro busca um acordo entre as partes para por fim ao movimento iniciado após não cumprimento de promessa da administração estadual em 2015, sobre o pagamento da ajuda de custo para servidores técnicos e administrativos.
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Presos cavam buraco em cela e fogem de presídio no Sul de MinasServidores do sistema prisional fazem greve a partir desta segunda-feiraServidores do sistema prisional de Minas prometem greve geral para a próxima semanaServidores dos sistemas prisional e socioeducativo decidem permanecer em greveA mobilização envolve profissionais que trabalham na recuperação de presos, como psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, pedagogos e técnicos da área administrativa. Segundo o diretor do sindicato, o estado havia prometido equiparação de salários desses profissionais com outros da área de segurança que foram contemplados com reajustes na gestão anterior. O salário médio da categoria é de R$ 1.050 para nível médio e R$ 2.298 para o superior.
“Sabemos que o governo está impedido de dar aumento por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas outras categorias estão recebendo um auxílio. Receber esse adicional nos aliviaria até o cumprimento do acordo”, disse Hugo Barbosa de Paulo, outro diretor do sindicato. O adicional é de R$ 85 a R$ 105, segundo a entidade.
A Secretaria de Estado do Planejamento e Gestão do governo de Minas informou que o encontro com representantes da categoria está marcado para 11h. A Secretaria de Administração Prisional (Seap), por outro lado, informou que a rotina nos presídios do estado sem normal até esta manhã.
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