Informações colhidas pela equipe de inteligência da Polícia Militar (PM) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) foram essenciais para evitar a ação de uma quadrilha especializada a roubos a banco.
O bando explodiria caixas eletrônicos em Setubinha, no Vale do Jequitinhonha, mas entrou em confronto com policiais. Dois criminosos foram mortos e um foi preso.
Dados da PM dão conta que a organização criminosa já participou de crimes semelhantes em outras quatro cidades mineiras, entre elas, o ataque a terminais no Tauá Resort Caeté, na Grande BH, em dezembro. Armas e explosivos foram apreendidos.
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Assaltantes de banco são mortos por PM no Vale do Jequitinhonha Bandidos invadem resort e explodem caixa eletrônico em Caeté Bandidos atacam bancos e fazem trabalhador refém no interior de MinasSobe para sete o número de presos por ataque a banco em Rio Pardo de MinasBandidos explodem caixa eletrônico e destroem casarão de ponto turístico de MGDe acordo com major Flávio Santiago, chefe da sala de imprensa da PM, ações para evitar a atuação das quadrilhas de ataques a banco, conhecidas como o “Novo Cangaço”, estão sendo realizadas em toda Minas Gerais. Em uma dessas operações de cerco bloqueio, a organização criminosa acabou interceptada. Durante os trabalhos, os militares receberam a informação de que o ataque seria realizada em Setubinha.
Por volta das 3h, equipes da PM foram para a cidade e houve confronto com os criminosos. “De imediato, as forças do comando de policiamento especializado, acoplados ao comando de policiamento da 15ª Região, atuaram de forma a abordar e interceptar a ação. Os policias foram recebidos a tiros pelos infratores e fizeram a retaliação dessa injusta agressão. De imediato, comunicaram o cerco bloqueio e conseguiram prender o terceiro indivíduo já no sentido de Malacacheta”, afirmou o major Santiago. No confronto, dois homens acabaram morrendo.
Com os criminosos, foram encontradas duas armas adaptadas, 9 milímetros, considerada de grosso calibre, além de grande quantidade de explosivos. Para a PM, uma tragédia foi evitada.
Parte da quadrilha acabou presa pelos policiais. Dois integrantes já tinham sido encontrados na última semana e outro na ação desta segunda-feira. Além disso, outros dois acabaram mortos durante o confronto.
Os levantamentos da PM mostram que o grupo é responsável por outros crimes semelhantes em Minas Gerais. “Temos informações desse terceiro, que o grupo atuou em Gouvêa, Raposos e Ataléia, e também no hotel tauá, em Caeté”, completou Santiago ressaltando que investigações serão realizadas para identificar outros possíveis ataques do grupo em outras cidades.
A PM ressaltou que operações estão sendo realizadas constantemente em todo o estado para reprimir a ação das quadrilhas. “Importante frisar que toda vez que houver qualquer ameaça de ataque a vida desses policiais militares, a vida de encarregados de aplicar a lei, a vida dos cidadãos mineiros, a nossa ação será pontual de forma a prevenir a vida e sempre em defesa da sociedade mineira”, finalizou o major.