As causas do incêndio que atingiu um prédio no cruzamento das avenidas Amazonas e Afonso Pena, na Praça Sete, no coração do Centro de Belo Horizonte, ainda serão investigadas. O fogo começou no 18º andar do edifício Dantês, onde funciona uma escola de segurança. A suspeita é que as chamas tiveram início devido ao uso de solda durante uma reforma. No momento, alunos participavam de treinamentos. “Percebemos muita fumaça”, afirmou Weuler Ferreira de Alcântara, de 29 anos, servente que está no curso de vigilante. Na ocorrência, 13 pessoas precisaram de atendimento médico.
As chamas tiveram início por volta 11h30. Um tumulto foi registrado no local com pessoas desesperadas.
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Incêndio em prédio na Avenida Amazonas, em BH, deixa 13 feridos Criança de 5 anos morre queimada em incêndio provocado pelo pai em Sete LagoasOficina mecânica é arrombada e incendiada no Bairro Carlos Prates, em BHIncêndio em BHBombeiros interditam andares de prédio que pegou fogo no Centro de BHEscola que pegou fogo em prédio no Centro de BH está sem alvará de funcionamentoSegundo ele, algumas pessoas se sentiram mal. “Na hora de aproximar para ver se tinha mais alunos, vi que não dava para chegar, inalei pouca coisa e desci na companhia de outras pessoas. Alguns alunos sentiram um pouco de falta de ar, outros sentaram aqui recuperando o fôlego. Até mesmo por causa do desespero que bate”, concluiu.
Quando os militares do Corpo de Bombeiros chegaram no andar, o fogo já tinha sido extinto por brigadistas e funcionários do local. Mesmo assim, algumas pessoas precisaram de atendimento médico.
Interdição
O Corpo de Bombeiros acionou a Defesa Civil para fazer uma avaliação no andar onde aconteceu o incêndio. O local acabou sendo interditado preventivamente. “Não foram identificados danos aparentes na estrutura e nenhum dano considerável. Porém, essa interdição é preventiva para que a amanhã (quinta-feira) a Defesa Civil vai retornar e fazer uma nova avaliação para ver se será uma interdição parcial ou total”, concluiu o tenente.
As causas ainda estão sendo apuradas. A suspeita maior do Corpo de Bombeiros é que tenha sido causada devido ao uso de solda. Jardel Monteiro, professor da escola de 34 anos, confirmou a versão.