A apresentação do cartão de vacina com registro da imunização contra a febre amarela passa a ser medida obrigatória aos visitantes do Parque Estadual do Ibitipoca, em Lima Duarte, na Zona da Mata de Minas Gerais.
Leia Mais
Contra onda de boatos, estatística prova eficácia da vacina da febre amarela em MinasSantuário do Caraça exige cartão de vacina contra febre amarela para visitantes Zoológico de BH reabre hoje com exigência de vacina contra febre amarela para visitantesParque Nacional Cavernas do Peruaçu avança rumo ao reconhecimentoMortes por febre amarela passam de 100 pelo segundo ano seguido em MinasHospitais de BH oferecem vacina contra febre amarela para alérgicos a ovoRisco de sarampo provoca novo alerta na saúde de Minas GeraisFebre amarela motiva reorganização de serviços de saúde em Minas GeraisEm nota divulgada no site e nas redes sociais, a administração do Ibitipoca explica que a ocorrência de casos de febre amarela no entorno do parque resultaram no posicionamento adotado.
“As visitas ao Parque Estadual do Ibitipoca só serão autorizadas mediante apresentação da carteira de identidade e do cartão de vacina atualizado, além da assinatura de um termo de responsabilidade, em que o visitante declara ter se imunizado há pelo menos 10 dias,” explica a nota.
Surto da doença e de boatos
Em meio aos 589 casos confirmados de febre amarela em Minas Gerais, sendo 11 em pessoas vacinadas, um surto de boatos sobre a eficácia da dose imunização surge e ganha força nas redes sociais,como motsrra reportagem da edição impressa do Estado de Minas desta quinta-feira.
Os 11 casos confirmados da enfermidade em pessoas que tomaram uma dose da vacina representam 0,00006% no universo de cerca de 16 milhões de pessoas imunizadas no estado, o que, para especialistas e a própria SES/MG, é crucial para desmentir qualquer informação falsa.
Entre vários tipos de notícias que não são verdadeiras divulgadas em grupos de WhatsApp e também nas redes sociais, se destacam a ineficácia da medida preventiva perante uma mutação do vírus da febre amarela e a falta de eficiência das doses fracionadas, recomendação do Ministério da Saúde para 15 milhões de pessoas no país.
Mensagens de áudio, texto e vídeo em nome de pseudomédicos e enfermeiros ganham notoriedade e questionam a imunização, criando na população uma resistência à vacina contra a doença que já matou 96 pessoas entre junho de 2017 até o último balanço epidemiológico divulgado pela SES/MG na última terça-feira.
* Sob supervisão da subeditora Jociane Morais
* Sob supervisão da subeditora Jociane Morais