Uma denúncia anônima levou a Polícia Civil investigar uma quadrilha especializada em adulteração de cerveja na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O grupo pegava garrafas de marcas da bebida que têm preços mais baixos no mercado, trocavam os rótulos e as tampas por materiais falsificados com emblemas de outras marcas famosas e mais tradicionais. Em média, o ganho por cada engradado, segundo as investigações, eram de R$ 80. A média eram de aproximadamente mil engradados distribuídos por semana. A estimativa é que o grupo faturava cerca de R$ 100 mil no mesmo período.
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Na fazenda, foi apreendido todo maquinário utilizado na falsificação e na adulteração das garrafas, além de mais de mil Além disso, foram encontrados tecidos, roupas, semijoias e outras máquinas que a polícia investiga se é produto de receptação.
A propriedade
Um homem considerado um dos líderes do bando alugou a fazenda para os crimes. Porém, enganou o proprietário. “A fazenda teria sido locada para produzir cerveja artesanal.
Segundo as investigações, eles vivam em situação degradante e ganhavam pouco pelo serviço. “Essas pessoas dormiam na fazenda durante a semana em condições bastante degradante. Não tinha geladeira, cozinha, viviam com pão e café. Todos os dias trabalhavam exaustivamente para ganhar um valor irrisório”, comenta o delegado Christiano Xavier. Os funcionários que limpavam a garrafa e retirava as tampas ganhavam um real. Já os que rotulavam recebiam dois reais. Os valores eram pagos pela venda dos engradados. .