A Polícia Civil abriu inquérito para apurar a suspeita de estupro dentro da Câmara Municipal de Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais. Uma jornalista, que trabalha como assessora de comunicação da Casa, acusa o chefe dela de ter abusado sexualmente dela. Um boletim de ocorrência foi registrado e a Delegacia de Mulheres da cidade apura o caso. A mulher foi ouvida nesta sexta-feira pela delegada responsável pela investigação.
Uma Comissão foi montada na Câmara Municipal da cidade para apurar o caso. “Quando chegou formalmente para mim, provocado por um vereador, soube que eram dois servidores contratados, uma assessora de comunicação, e outro que exercia a chefia. Nossa posição foi de constituir uma comissão sindicante, com servidores efetivos da Câmara. Coloquei uma comissão imparcial, com uma advogada efetiva, então é uma comissão totalmente imparcial para que possa apurar os fatos”, afirmou o vereador Cláudio Ribeiro Prates (PTB), presidente da Casa.
O vereador conta que conversou com os dois envolvidos no caso. “Segundo ela, o servidor chegou e teria a abraçado, tocado a barriga, os seios, e beijado ou mordido o pescoço sem o consentimento dela. Ele me procurou quando soube que já tinha sido noticiada a situação. Disse que foi um mal-entendido”, disse Prates.
Segundo o parlamentar, a mulher tinha informado que não iria procurar a polícia para fazer a denúncia até que o caso fosse apurado pela comissão. Porém, a esposa do homem teria se irritado e a procurado para 'tirar satisfações'. Isso teria motivado a ida dela à delegacia. Foi recomendado ao acusado, pelo presidente da Casa, que ele se afastasse das funções. Já a jornalista esta recebendo supervisão psicológica.
O homem acusado de assédio não foi encontrado pelo em.com.br para falar sobre o caso. A Polícia Civil informou que ele deve ser ouvido nos próximos dias.