Enquanto o atacante Neymar deixava o Hospital Mater Dei, de helicóptero, na manhã deste domingo, após passar por uma cirurgia no pé direito, um grupo de pouco mais de 15 pessoas protestavam no entorno da unidade de saúde. Os manifestantes pediam mais atenção do poder público quanto à saúde no Brasil, sobretudo com os pacientes com doenças raras.
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Duas pessoas morrem carbonizadas em batida entre caminhões na BR-251BH terá domingo nublado com possibilidade de chuva à tardeFarmácia de Minas está com estoque zerado de 74 medicamentos gratuitos“A Margareth já recebia medicamentos desde 2012, quando a doença foi diagnosticada. Ela conseguiu o tratamento por meio de ordem judicial. Ela vinha fazendo esse tratamento regular em até meados de julho do ano passado. Mas, infelizmente, de agosto para cá ela não recebeu o medicamento com regularidade, e nos últimos 90 dias nem os recebeu. Um dia antes do óbito, os medicamentos chegaram. Mas o estado de saúde dela estava tão grave, que nada adiantou”, disse Cláudia Harmendani, amiga de Margareth, e uma das manifestantes.
Cláudia faz parte do movimento “Minha Vida Não Tem Preço”, criado em 2016 para cobrar ações efetivas do governo na assistência aos pacientes.
“Estamos aqui representando os doentes raros do Brasil, que estão morrendo por falta de tratamento. O governo está fechando os olhos para estas pessoas, que parecem ser poucas, mas são mais de 13 milhões de brasileiros que possuem algum tipo de doença rara. São mais de oito mil tipos de doenças raras. Infelizmente estamos vivendo um holocausto no país. Mesmo com ordem judicial, os medicamentos não são entregues a tempo de poder garantir a vida destes pacientes. Não só a Margareth, mas outros vários pacientes vieram a óbito”, finaliza Cláudia. * Sob supervisão da subeditora Jociane Morais.