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Esse tipo de estrutura é muito comum na Holanda e na Alemanha, onde há planos para a instalação de mais de 100 construções para possibilitar que animais circulem por áreas verdes seccionadas por rodovias e avenidas.
Com a construção da ponte, várias espécies que habitam essas matas seriam beneficiadas. Entre os mamíferos há capivaras, micos-estrela e gambás. Répteis de grande porte, como os teiús e cobras, também caçam pela vegetação da mata atlântica, que ainda serve de abrigo para 150 espécies de pássaros. Exemplares vegetais típicos do bioma nacional, como mutambas, cedros, ipês e cotieiras, coexistem ao lado de plantas exóticas, como o eucalipto, a mangueira e o baobá, entre outras.
O espaço que fica dentro do câmpus da UFMG dispõe de uma lagoa artificial formada pelo barramento do Córrego Mergulhão, um dos afluentes da Sub-bacia Hidrográfica da Pampulha. Do outro lado, próximo ao Anel Rodoviário, há uma área de alagados que é hábitat de várias espécies de anfíbios. Um dos problemas do distanciamento das duas porções de mata atlântica da estação ecológica é justamente a vulnerabilidade da área mais afastada e desconectada da maior parte do câmpus.