Quase um mês depois do término do carnaval, a premiação da primeira colocada no concurso de escolas de samba da capital mineira – a Canto da Alvorada – foi suspensa pela Justiça. A decisão, em caráter liminar, foi tomada pelo juiz da 1ª Vara de Feitos da Fazenda Pública Municipal de Belo Horizonte, Maurício Leitão, a pedido da Escola de Samba Cidade Jardim, vice-colocada nas apurações, que abriu processo por entender que houve violação do edital publicado pela Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur). O mérito do caso ainda não foi julgado.
No pedido, a Cidade Jardim diz que a Belotur infringiu uma regra ao premiar uma escola que não se apresentou no carnaval de 2017. Para o diretor da agremiação impetrante, Alexandre Brandão, como os gastos das escolas são altos a Canto da Alvorada estava em vantagem por não ter desfilado no ano anterior. "A verba que a gente recebe não é nem a metade do que todas as escolas gastam. Ficamos o ano todo pagando as dívidas do carnaval", afirmou Alexandre. Segundo ele, o motivo de a Cidade Jardim lutar por essa causa é a transparência no carnaval. "A nossa luta não é pelo troféu, premiação, nem nada. A nossa luta é pela ética do carnaval de Belo Horizonte", assegurou.
CARTA Em fevereiro, a Cidade Jardim publicou em sua rede social uma carta aberta ao prefeito Alexandre Kalil questionando a vitória da outra escola e o processo de apuração. "É com profundo pesar que a Escola de Samba Cidade Jardim vem a público manifestar sua indignação quanto ao julgamento do desfile das escolas de samba de Belo Horizonte", publicou, em sua rede social, a escola. Na postagem, a agremiação afirmou que houve "sinais claros de manipulação" que serviram para "privilegiar" a campeã do carnaval. Procurada, a Belotur informou que não havia recebido nenhuma intimação ou citação formal. O Estado de Minas tentou também contato com a Canto da Alvorada, mas não teve retorno.
*Estagiário sob supervisão da subeditora Rachel Botelho
No pedido, a Cidade Jardim diz que a Belotur infringiu uma regra ao premiar uma escola que não se apresentou no carnaval de 2017. Para o diretor da agremiação impetrante, Alexandre Brandão, como os gastos das escolas são altos a Canto da Alvorada estava em vantagem por não ter desfilado no ano anterior. "A verba que a gente recebe não é nem a metade do que todas as escolas gastam. Ficamos o ano todo pagando as dívidas do carnaval", afirmou Alexandre. Segundo ele, o motivo de a Cidade Jardim lutar por essa causa é a transparência no carnaval. "A nossa luta não é pelo troféu, premiação, nem nada. A nossa luta é pela ética do carnaval de Belo Horizonte", assegurou.
CARTA Em fevereiro, a Cidade Jardim publicou em sua rede social uma carta aberta ao prefeito Alexandre Kalil questionando a vitória da outra escola e o processo de apuração. "É com profundo pesar que a Escola de Samba Cidade Jardim vem a público manifestar sua indignação quanto ao julgamento do desfile das escolas de samba de Belo Horizonte", publicou, em sua rede social, a escola. Na postagem, a agremiação afirmou que houve "sinais claros de manipulação" que serviram para "privilegiar" a campeã do carnaval. Procurada, a Belotur informou que não havia recebido nenhuma intimação ou citação formal. O Estado de Minas tentou também contato com a Canto da Alvorada, mas não teve retorno.
*Estagiário sob supervisão da subeditora Rachel Botelho