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Outra cidade que vem sofrendo devido à febre amarela é Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata. Já foram confirmados 18 casos da doença no município desde julho de 2017. Cinco pacientes perderam a vida devido à doença. Técnicos fizeram a vigilância entomológica no município e em Belmiro Braga, localizada na mesma região. A ação consiste na captura de insetos que podem ser vetores da doença.
MOSQUITO De acordo com a SES, foram encontrados, entre 23 e 29 de janeiro, 202 exemplares de mosquitos “com potencial transmissão da febre amarela” em Juiz de Fora, e 261 exemplares em Belmiro Braga.
A mesma coleta está sendo realizada em Nova Lima, Belo Horizonte, Rio Acima, Carmo da Mata, Carmópolis de Minas, Ibiá, Laranjal, Presidente Bernardes, Ubá, Urucânia, Tabuleiro, Mercês, Miradouro, Muriaé, Argirita e Mariana. Os resultados das análises ainda não foram divulgados. Já está programado o estudo em municípios que fazem parte da Regional de Saúde de Ponte Nova.
VACINAÇÃO Mesmo com a continuidade do avanço da doença por Minas Gerais, muitos moradores ainda não procuraram a vacinação, a forma mais segura de se evitar a contaminação por febre amarela. Atualmente, a cobertura vacinal acumulada no estado está em 90%, mas a meta é atingir no mínimo 95%. Das 28 regionais de saúde do estado, somente cinco (veja quadro e mapa) alcançaram ou ultrapassaram a meta vacinal: Belo Horizonte (95,95%); Itabira (100%); Januária (98,24%); Teófilo Otoni (100%); e Uberlândia (100%). A estimativa da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) é que 1.986.836 pessoas ainda não foram imunizadas, especialmente na faixa etária de 15 a 59 anos, que também foi a mais acometida pelo surto da febre amarela no ano passado.
Entre os municípios mineiros, 25,4% das 853 cidades de Minas, o que corresponde a 217, ainda não alcançaram 80% da cobertura vacinal. Outros 34,4%, que correspondem a 294, estão entre 80% e 94,9% de seus moradores vacinados. Ações de intensificação vacinal estão sendo realizados em 461 cidades.