Está preso preventivamente o pastor Wilson Jorge Ferreira, de 51 anos, apontado pela Polícia Civil como autor de uma série de crimes sexuais contra mulheres frequentadoras da Igreja do Evangelho Quadrangular, que fica no Bairro Salgado Filho, Oeste de Belo Horizonte.
Relatos iniciais que constam no inquérito apontam que ele teria feito mais de 10 vítimas, praticando diversos abusos desde beijos no pescoço, lambidas nas orelhas e toques por todo o corpo das mulheres. Wilson foi preso em casa, no Bairro Novo Eldorado, em Contagem, e será levado ao presídio José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH.
Há um caso, inclusive, de uma menor de idade que teria sido abusada durante quatro anos, quando tinha entre 12 e 16 anos. Segundo a delegada Larissa Mascotte, que coordena as investigações, ele se aproveitava de sua posição de pastor para desqualificar possíveis denúncias e também zombava das vítimas.
"Ele falava que tinha muitos amigos que eram policiais, autoridades, político e por isso ele ficaria impune. Falava que era muito influente e as vítimas ficavam com medo de enfrentá-lo. Ele também começava a desacreditar as vítimas perante aos cultos e perante aos outros fiéis da igreja", afirma a delegada.
Os crimes aconteciam na maioria das vezes nas dependências da igreja, mas também há relatos de abusos durante caronas que o pastor oferecia às fiéis.
Há relatos de duas vítimas que o pastor andava armado para amedrontar as mulheres, mas a Polícia Civil ainda não encontrou nenhuma arma que possa ter sido usada nos crimes. Ainda conforme a delegada, o ‘maníaco da orelha’ agia há cerca de pelo menos 10 anos. Outros dois pastores foram intimados a prestar esclarecimentos. A polícia suspeita que um deles acobertava os atos do colega.
Relatos iniciais que constam no inquérito apontam que ele teria feito mais de 10 vítimas, praticando diversos abusos desde beijos no pescoço, lambidas nas orelhas e toques por todo o corpo das mulheres. Wilson foi preso em casa, no Bairro Novo Eldorado, em Contagem, e será levado ao presídio José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH.
Há um caso, inclusive, de uma menor de idade que teria sido abusada durante quatro anos, quando tinha entre 12 e 16 anos. Segundo a delegada Larissa Mascotte, que coordena as investigações, ele se aproveitava de sua posição de pastor para desqualificar possíveis denúncias e também zombava das vítimas.
"Ele falava que tinha muitos amigos que eram policiais, autoridades, político e por isso ele ficaria impune. Falava que era muito influente e as vítimas ficavam com medo de enfrentá-lo. Ele também começava a desacreditar as vítimas perante aos cultos e perante aos outros fiéis da igreja", afirma a delegada.
Os crimes aconteciam na maioria das vezes nas dependências da igreja, mas também há relatos de abusos durante caronas que o pastor oferecia às fiéis.
Há relatos de duas vítimas que o pastor andava armado para amedrontar as mulheres, mas a Polícia Civil ainda não encontrou nenhuma arma que possa ter sido usada nos crimes. Ainda conforme a delegada, o ‘maníaco da orelha’ agia há cerca de pelo menos 10 anos. Outros dois pastores foram intimados a prestar esclarecimentos. A polícia suspeita que um deles acobertava os atos do colega.
Ao ser apresentado pela Polícia Civil na Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexual, o pastor se negou a responder as perguntas dos jornalistas. Para a Polícia Civil ele negou todas as acusações. "Com certeza ele se aproveitava do cargo para cometer os delitos. Ele negou todos os fatos, fala que a relação com todas as vítimas era de pai para filha ou de pastor para ovelha", completa a delegada Larissa Mascotte.
Questionado sobre o motivo que teria provocado esta reação contra o pastor, o advogado afirmou que algumas atitudes dele teriam incomodado os envolvidos. "Ele tentou colocar ordem na casa e agora estão fazendo isso", afirma. Lataliza conta que está organizando um abaixo assinado com assinaturas da comunidade. Segundo ele, o documento já reúne mais 400 assinaturas de pessoas que atestam a idoneidade do pastor e pedem a sua volta.
O advogado Ademir de Souza Lataliza, que representa o pastor no caso, afirma que as denúncias fazem parte de uma "conspiração" contra o religioso. Segundo ele, as mulheres se uniram para prejudicar o pastor. Elas teriam problemas particulares com ele. "Essas mulheres estão dizendo que foram abusadas e terão que provar se isso realmente aconteceu. Até o momento, não havia nenhum boletim de ocorrência, nenhuma certidão, nada contra o pastor Jorge", pontua o advogado. Ele afirma que abriu processo contra as vítimas por calúnia e difamação.
De acordo com a Polícia Civil, as vítimas registraram boletim de ocorrência e, então, foi emitido o mandato de prisão para o pastor. Lataliza alega ter encontrado uma ocorrência em um bairro de mesmo nome, porém no município de Itajubá, localizado a 447 quilômetros de Belo Horizonte, no Sul de Minas. O advogado acredita que houve uma confusão envolvendo esse registro no processo contra o pastor. "Eu chequei pessoalmente nas polícias federal, estadual e civil, e não encontrei nada contra ele. O que apareceu foi um boletim de ocorrência de um fato que aconteceu no Bairro Salgado Filho, em Itajubá, dando início a esta confusão toda", alegou o advogado.
De acordo com a Polícia Civil, as vítimas registraram boletim de ocorrência e, então, foi emitido o mandato de prisão para o pastor. Lataliza alega ter encontrado uma ocorrência em um bairro de mesmo nome, porém no município de Itajubá, localizado a 447 quilômetros de Belo Horizonte, no Sul de Minas. O advogado acredita que houve uma confusão envolvendo esse registro no processo contra o pastor. "Eu chequei pessoalmente nas polícias federal, estadual e civil, e não encontrei nada contra ele. O que apareceu foi um boletim de ocorrência de um fato que aconteceu no Bairro Salgado Filho, em Itajubá, dando início a esta confusão toda", alegou o advogado.
Questionado sobre o motivo que teria provocado esta reação contra o pastor, o advogado afirmou que algumas atitudes dele teriam incomodado os envolvidos. "Ele tentou colocar ordem na casa e agora estão fazendo isso", afirma. Lataliza conta que está organizando um abaixo assinado com assinaturas da comunidade. Segundo ele, o documento já reúne mais 400 assinaturas de pessoas que atestam a idoneidade do pastor e pedem a sua volta.
Ele negou todos os fatos, fala que a relação com todas as vítimas era de pai para filha ou de pastor para ovelha
Larissa Mascotte, delegada da Polícia Civil