As mortes pela febre amarela dispararam em Minas Gerais. O número de vítimas da doença subiu 23% na comparação entre o boletim epidemiológico divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) e o da terça-feira da semana anterior, passando de 108 para 133 (25 a mais). Esse é o maior crescimento na quantidade de óbitos registrado nos últimos 30 dias, período no qual o estado vinha mantendo uma média de 10 novas mortes divulgadas oficialmente a cada semana. Minas mantém a dianteira no total de óbitos causados pela doença país afora no atual período epidemiológico (julho 2017/junho 2018). Até agora, foram confirmados 365 casos da enfermidade.
De acordo com a SES, o aumento de mortes é explicado por dois fatores: a tendência na redução de novas entradas de notificações, aliada a uma resposta mais rápida do sistema laboratorial, proporcionando a confirmação ou descarte dos casos. Por meio de nota, acrescentou que nos últimos quatro boletins epidemiológicos a letalidade da febre amarela se mantém entre 30% e 40%, considerado um bom resultado e abaixo do registro histórico observado pelo Ministério da Saúde no Brasil, que é de 51% (entre 1980 e 2004). “Trata-se de uma doença extremamente grave, cuja evolução dos pacientes ocorre rapidamente, sendo já esperada uma alta letalidade”, conclui o texto.
Dos 99 municípios mineiros com casos confirmados da doença, em quase um terço deles (31) a letalidade foi de 100%. Em números absolutos, Nova Lima (Região Metropolitana de Belo Horizonte), com 28 casos confirmados, e Barão de Cocais (Região Central), que teve 15 pacientes com diagnóstico positivo, são as cidades com a maior quantidade de óbitos (oito cada).
Embora a secretaria anuncie uma entrada menor da quantidade de notificações, os números ainda podem crescer, uma vez que 630 casos continuam em investigação. De acordo com a SES, entre esses há registro de 11 pacientes com histórico de vacinação prévia e exame positivo para febre amarela. Estão sendo feitos levantamentos de informações clínicas e epidemiológicas. Apesar desses casos, a secretaria ressalta que a eficácia da vacina contra febre amarela é de 95% a 98%, sendo considerada eficaz e segura na prevenção da transmissão do vírus. Adicionalmente, para a população mais exposta à circulação do vírus recomenda-se também o uso de repelente como medida de proteção individual.
Ao todo, 162 cidades já decretaram situação de emergência devido ao avanço da febre amarela. A última a integrar a lista foi Juiz de Fora, na Zona da Mata, anteontem. O município registrou 29 casos, sendo seis óbitos. Atualmente, a cobertura vacinal acumulada de febre amarela em Minas Gerais está em torno 90% – a meta é 95%. A estimativa é de que haja 1.986.836 pessoas que ainda não se vacinaram contra a doença, especialmente na faixa etária de 15 a 59 anos de idade, que também foi a mais acometida pela epidemia de febre amarela silvestre ocorrida em 2017.
Entre os 853 municípios do estado, 25,44% deles (217) não alcançaram 80% de cobertura vacinal. Outros 34,47% (294) têm entre 80% e 94,9% de seus moradores vacinados. Além da meta, estão 40,09% das cidades mineiras (342) com recomendação de vacina. Segundo a SES, as ações de intensificação vacinal estão sendo feitas em 461 municípios mineiros. Minas Gerais ainda tem 23 de um total de 28 Unidades Regionais de Saúde com cobertura vacinal menor que 95%.
De acordo com a SES, o aumento de mortes é explicado por dois fatores: a tendência na redução de novas entradas de notificações, aliada a uma resposta mais rápida do sistema laboratorial, proporcionando a confirmação ou descarte dos casos. Por meio de nota, acrescentou que nos últimos quatro boletins epidemiológicos a letalidade da febre amarela se mantém entre 30% e 40%, considerado um bom resultado e abaixo do registro histórico observado pelo Ministério da Saúde no Brasil, que é de 51% (entre 1980 e 2004). “Trata-se de uma doença extremamente grave, cuja evolução dos pacientes ocorre rapidamente, sendo já esperada uma alta letalidade”, conclui o texto.
Dos 99 municípios mineiros com casos confirmados da doença, em quase um terço deles (31) a letalidade foi de 100%. Em números absolutos, Nova Lima (Região Metropolitana de Belo Horizonte), com 28 casos confirmados, e Barão de Cocais (Região Central), que teve 15 pacientes com diagnóstico positivo, são as cidades com a maior quantidade de óbitos (oito cada).
Embora a secretaria anuncie uma entrada menor da quantidade de notificações, os números ainda podem crescer, uma vez que 630 casos continuam em investigação. De acordo com a SES, entre esses há registro de 11 pacientes com histórico de vacinação prévia e exame positivo para febre amarela. Estão sendo feitos levantamentos de informações clínicas e epidemiológicas. Apesar desses casos, a secretaria ressalta que a eficácia da vacina contra febre amarela é de 95% a 98%, sendo considerada eficaz e segura na prevenção da transmissão do vírus. Adicionalmente, para a população mais exposta à circulação do vírus recomenda-se também o uso de repelente como medida de proteção individual.
Ao todo, 162 cidades já decretaram situação de emergência devido ao avanço da febre amarela. A última a integrar a lista foi Juiz de Fora, na Zona da Mata, anteontem. O município registrou 29 casos, sendo seis óbitos. Atualmente, a cobertura vacinal acumulada de febre amarela em Minas Gerais está em torno 90% – a meta é 95%. A estimativa é de que haja 1.986.836 pessoas que ainda não se vacinaram contra a doença, especialmente na faixa etária de 15 a 59 anos de idade, que também foi a mais acometida pela epidemia de febre amarela silvestre ocorrida em 2017.
Entre os 853 municípios do estado, 25,44% deles (217) não alcançaram 80% de cobertura vacinal. Outros 34,47% (294) têm entre 80% e 94,9% de seus moradores vacinados. Além da meta, estão 40,09% das cidades mineiras (342) com recomendação de vacina. Segundo a SES, as ações de intensificação vacinal estão sendo feitas em 461 municípios mineiros. Minas Gerais ainda tem 23 de um total de 28 Unidades Regionais de Saúde com cobertura vacinal menor que 95%.