Jornal Estado de Minas

Massagista denuncia pastor por estupro em salão de beleza de Ribeirão das Neves

Um homem de 34 anos, que seria pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular, foi preso suspeito de estuprar uma massagista profissional no Bairro Veneza, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A ocorrência foi registrada no sábado na 213ª cia da Polícia Militar, na Região de Venda Nova, na capital mineira. 





 

De acordo com a Polícia Militar, a vítima combinou com o suspeito por WhatsApp uma massagem em um salão no bairro. A mulher contou aos militares que durante a massagem o autor não se conteve e forçou o ato sexual, pedindo que ela não comentasse o assunto com a dona do salão.

A vítima então procurou a companhia e denunciou o estupro. Ela foi encaminhada para o Hospital Odilon Behrens, na Região Noroeste da capital e não quis tomar coquetel anti-HIV. Os PMs, após receberem a denúncia, tentaram encontrar o homem em sua casa, mas ele não estava no momento. Em seguida, foram até a igreja onde ele prega e o encontraram dentro de um carro. Foi dada a voz de prisão ao homem.

Aos policiais, ele disse que o sexo foi consentido e que a mulher o teria "provocado" por tê-lo acariciado durante a massagem. O suspeito ainda afirmou que os dois teriam tomado banho juntos na casa da mulher e que, na hora de ir embora, ela o teria levado para casa.



A Igreja do Evangelho Quadrangular foi procurada e ainda não se posicionou sobre o caso.


Outro caso 

Na terça-feira, um dos casos de maior repercussão culminou com a prisão de um pastor evangélico acusado de cometer violência sexual contra mais de 10 fiéis. De acordo com as investigações, há indícios de que ele praticasse os ataques havia pelo menos uma década.


O advogado que representa o pastor afirma que as denúncias fazem parte de uma “conspiração” contra o religioso. De acordo com ele, as mulheres se uniram para prejudicar Wilson, por terem problemas particulares.

"Essas mulheres estão dizendo que sofreram abusos e terão que provar se isso realmente aconteceu. Até o momento, não havia nenhum boletim de ocorrência, nenhuma certidão, nada contra o pastor”, disse o defensor.