A Defesa Civil de Belo Horizonte trabalhou intensamente nesta primeira quinzena de março, quando fortes chuvas marcaram as madrugadas, provocando desabamentos, enchentes e alagamentos. O número de ocorrências do dia 1º até ontem chegou a 613, contra 153 no mesmo período do ano passado, uma alta de 454%.
Leia Mais
Semad determina série de medidas à Anglo American por rompimento de mineroduto Trabalhos de contenção da BR-356 exigem retirada de famílias, diz DEER/MGEfeitos da chuva ainda representam transtornos em BH mesmo com estiagemEm 2018, as demandas atendidas com maior regularidade pelo órgão municipal foram referentes às ocorrências de trincas e infiltrações (69), riscos ou ameaça de escorregamentos e deslizamentos (48) e infiltração com ameaça ou risco de causa humana (42). No ano passado, todas essas modalidades somavam apenas 16 ocorrências atendidas.
Em uma das ocorrências, a Rua João Camilo de Oliveira Torres, do Bairro Mangabeiras, na Região Centro-Sul da capital, foi preventivamente interditada. Na tarde de domingo, a via foi isolada devido ao risco da queda de um muro. Segundo a Defesa Civil, o trabalho de liberação depende do proprietário da casa localizada acima do muro.
ÁRVORES No mesmo período, a Defesa Civil atendeu também a oito ocorrências de queda de árvore e a 34 que estavam com risco de cair. Uma das ocorrências foi no sábado, na Avenida do Contorno, no Bairro Floresta, Região Leste de Belo Horizonte. No momento da queda, um carro passava.
O volume de chuva em Belo Horizonte já superou a média histórica prevista para o mês (163,5mm). Em algumas regionais, o volume chegou a mais que o dobro do número. As regionais Oeste (421,4mm), Centro-Sul (407,2mm) e Noroeste (366,2mm) lideram o acúmulo de chuva. (LS*)
(*) Estagiário sob supervisão do editor Roney Garcia.