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Estado de Minas

Famílias têm 48 horas pra sair da área que ameaça ceder na BR-356

A liminar determinando a retirada dos moradores do local foi concedida na sexta-feira. Técnicos da Urbel foram ao local oferecer suporte neste sábado


postado em 17/03/2018 14:51 / atualizado em 17/03/2018 15:56

Técnicos da Urbel foram oferecer suporte aos moradores na manhã deste sábado(foto: Marcos Vieira / EM / D.A. Press)
Técnicos da Urbel foram oferecer suporte aos moradores na manhã deste sábado (foto: Marcos Vieira / EM / D.A. Press)

Uma liminar expedida pela justiça estadual nessa sexta-feira dá o prazo de 48 horas para as 22 famílias que ocupam a área próxima ao muro que ameaça ceder na BR-356, altura do Bairro Belvedere, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, deixarem o local.

Desde a manhã deste sábado (17), equipes de técnicos Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel) estão no endereço orientando os moradores e oferecendo suporte para a realização das mudanças. “ Estamos aqui com equipamentos, caminhão e ajudantes para auxiliar essas famílias na mudança. Todos já foram notificados no decorrer da semana da necessidade da desocupação”, explicou Aluisio Rocha, diretor de projetos e obra da Urbel.

Segundo Rocha, quatro famílias já saíram e três se comprometeram a deixar suas casas até a segunda-feira. “Como o tempo determinado pela Justiça é curto, para aqueles que não tem para onde ir, estamos oferecendo abrigamento provisório e orientando essas pessoas a aderir programas como o bolsa moradia”, conta. Em caso de resistência à saída dentro do prazo estipulado pela justiça, a retirada dessas pessoas será compulsória.

Segundo balanço da Defesa Civil, cinco famílias saíram do local neste sábado e mais uma vai se retirar neste domingo (18). O caminhão da Urbel permanecerá na área de plantão nos dois dias.

Na quarta-feira, a Defesa Civil interditou duas faixas entre as ruas Professor Rodrigues Seabra e Medusa, no sentido Rio de Janeiro, após encontrar problemas na contenção do local que ameaçava, residências abaixo do muro. Na ocasião, a Defesa Civil de Belo Horizonte informou que há um “abatimento na via e que há indícios de movimentação de parte da cortina atirantada (barreira de concreto vertical que dá sustentação a encostas)”.


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