Após a morte de quatro bebês prematuros internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, na madrugada do dia 20, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, o hospital de clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) descartou que os bebês tenham morrido em decorrência da superbactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) – resistente a antibióticos. No ano passado, a unidade registrou surto dessa bactéria. O número de mortos, portanto, não subiu.
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Morte de quatro bebês prematuros é investigada em UberabaCopasa não dá previsão para tapar cratera no Centro de BHSargento da PM é morto com tiro na cabeça durante assalto em Uberaba'Eu já sabia que ele ia viver', diz mãe de bebê que nasceu com 455 gramasMorre quinto bebê vítima de infecção no Hospital das Clínicas da UFTM, em UberabaUTI Neonatal do Hospital das Clínicas de Uberaba volta a receber pacientesEx-secretário de Saúde e vereador de Divinópolis são denunciados pelo MPMGDos 20 leitos a UTI Neonatal, 18 estão ocupados. Diferentemente do que o em.com.br informou inicialmente, desse total, dois bebês apresentam a bactéria Enterobacter cloacae multissensível, e não a KPC. Os recém-nascidos estão recebendo tratamento para infecção e o hospital permanece investigando para identificar como eles foram contaminados.
Enquanto a unidade apura o potencial da bactéria, o hospital não está recebendo novos pacientes na UTI Neonatal por uma medida interna de precaução. A Unidade de Cuidados foi adaptada para amparar bebês internados em outras alas do HC e que precisam de cuidados intensivos, além de gestantes já internadas e que apresentam trabalho de parto prematuro.
"Todas as medidas ligadas à higiene e prevenção de infecções estão sendo tomadas, em observância estrita aos protocolos da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares do Hospital de Clínicas", informou. A Secretaria de Saúde acompanha o caso.
*Sob supervisão da subeditora Ellen Cristie