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A partir de agora, o secretário de Obras e Infraestrutura de Belo Horizonte, Josué Valadão, diz que a administração municipal está levantando, por meio de todas as nove regionais, todos os estragos que as chuvas trouxeram, para quantificar o tamanho dos danos e estimar os recursos necessários para as intervenções. "O fato é que o reconhecimento da situação de emergência já nos dá o direito de receber recursos federais", afirma.
Os estragos causados ou agravados pela chuva, aliados, em muitos casos, à infraestrutura deficiente, principalmente quanto à drenagem das águas pluviais, estão espalhados por diversos pontos da cidade. No Bairro Ribeiro de Abreu, por exemplo, a cheia do Ribeirão do Onça levou boa parte da Rua Antônio Ribeiro de Abreu, expondo diversos moradores ao risco de desmoronamento.
Entenda as características do decreto de emergência anunciado pela Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivos
» Dar agilidade a processos administrativos e operacionais destinados à recuperação dos danos provocados pela chuva
» Pôr em prontidão órgãos municipais para responder aos desastres, recuperar áreas afetadas e adotar medidas de controle de novas situações de risco na cidade
» Conseguir verbas federais para obras
Prioridades
» Fazer o tratamento do Córrego Cachoeirinha, margeado pela Avenida Bernardo Vasconcelos e que provoca inundações na própria via, com reflexos na Avenida Cristiano Machado
» Recuperar estruturas de engenharia de pequeno porte danificadas pela chuva
» Intensificar a operação tapa-buracos para fazer frente a danos ao asfalto
» Recapear vias públicas para as quais apenas a manutenção pontual não seja suficiente
Duração do decreto
» 180 dias
(Com informações de Gustavo Werneck)
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(Com informações de Gustavo Werneck)