São Paulo – O juiz Fernando Samuel decretou, após pedido do Ministério Público de Goiás, a prisão preventiva de dom José Ronaldo, bispo da diocese de Formosa e de outros seis religiosos – quatro padres, o vigário-geral e um monsenhor, alvos da Operação Caifás. A investigação mira em um desvio de R$ 2 milhões de dízimos e doações de fiéis dos municípios de Formosa, Posse e Planaltina. A informação foi divulgada pela Promotoria ontem. Além de José Ronaldo, já estavam presos Epitácio Cardozo, Mário Vieira, Moacyr Santana, Tiago Wenceslau, Waldson José, Antônio Rubens e Pedro Henrique desde segunda-feira. Agora eles vão ficar encarcerados por tempo indeterminado. O magistrado apontou na sua decisão para garantia da ordem pública e para conveniência da instrução.
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Papa nomeia arcebispo de Uberaba para lugar do bispo preso por desviosPrisão de bispo mineiro por corrupção surpreende CNBBBispo mineiro é preso em operação contra desvios de dinheiro na igreja'Fomos acusados sem provas', afirma bispo de Minas preso em GoiásOs promotores de Justiça Fernanda Balbinot, Paula Moraes de Matos, Julimar da Silva e Douglas Chegury ofereceram denúncia contra o monsenhor Epitácio Cardozo Pereira, o contador Darcivan da Conceição Serracena, o bispo José Ronaldo Ribeiro, o secretário da Cúria Guilherme Frederico Magalhães e o juiz eclesiástico Tiago Wenceslau de Barros Barbosa Júnior.
Foram denunciados também os padres Moacir Santana, Mário Vieira de Brito e Waldson José de Melo e os empresários Antônio Rubens Ferreira e Pedro Henrique Costa Augusto e o advogado Edimundo da Silva Borges Júnior. À exceção dos empresários Antônio Rubens e Pedro Henrique, todos os demais responderão pelo crime de associação criminosa. Epitácio Cardozo, Waldson José e Guilherme Frederico foram denunciados também por apropriação indébita, enquanto José Ronaldo e Mário Vieira por apropriação indébita e falsidade ideológica.
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