Jornal Estado de Minas

Professor de medicina da UFMG diagnosticado com febre amarela recebe alta

O professor do Departamento de Clínica Médica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Rodrigo Bastos Fóscolo, teve alta após mais de um mês hospitalizado. O docente, que estava internado no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, com o diagnóstico de febre amarela, chegou a receber um transplante de fígado de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A pedido da família, a assessoria de imprensa do hospital não deu maiores detalhes sobre o estado de saúde de Rodrigo.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), a contaminação por febre amarela do médico aconteceu em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O médico não é considerado como vacinado pela pasta.

"Até o momento não foi apresentada comprovação de histórico vacinal contra a febre amarela, assim, portanto, o paciente não é considerado vacinado contra a doença e não consta nos 11 casos de pessoas vacinadas que tiveram a doença", informou a SES-MG no últimos boletins epidemiológicos.

Balanço de febre amarela em Minas Gerais

No estado, 145 pessoas morreram de febre amarela, de acordo com a Secretaria de Saúde. A pasta também informou que 413 casos foram confirmados e 607 ainda continuam em investigação. A predominância da doença no estado é em homens, sendo que eles representam 86,9% dos casos confirmados.
As mulheres são minoria, totalizando 13%.

Conforme boletim epidemiológico, 11 pacientes com histórico de vacinação tiveram resultado positivo para a doença. Segundo a secretaria, os casos estão sendo investigados por uma comissão. São analisados questões clínicas e epidemiológicas. 

* Sob supervisão da subeditora Ellen Cristie
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