Um novo vazamento foi detectado no mineroduto da Anglo American em Santo Antônio do Grama, na Região da Zona da Mata. O incidente aconteceu próximo ao local onde há menos de 20 dias, o duto se rompeu. Ainda não há informações se houve danos ambientais. Porém, as atividades da empresa foram paralisadas. Órgãos ambientais foram acionados. Mineradora já era alvo de investigação devido ao primeiro rompimento do duto.
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A ocorrência é a segunda registrada na região em 17 dias. No dia 12 deste mês, a tubulação da empresa, que transporta a produção de minério de ferro de Minas Gerais para o Rio de Janeiro, se rompeu na zona rural de Santo Antônio do Grama e provocou danos ambientais.
sete quilômetros dos rios Santo Antônio e Rio Casca foram afetados pela polpa de minério (composto por 70% de minério e 30% de água). Por causa disso, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) interrompeu . O abastecimento foi interrompido por três dias.
Devido o primeiro rompimento, um auto de fiscalização foi lavrado pelo Núcleo de Emergência Ambiental (NEA), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). O órgão determinou que a mineradora cumpra uma série de medidas, sendo a mais urgente, é a limpeza da calha do Ribeirão Santo Antônio do Grama e suas margens. Esse procedimento deve ser realizado até 31 de maio. A Anglo American já iniciou as ações.
De acordo com a Semad, o auto de fiscalização prevê, além da limpeza da calha do ribeirão Santo Antônio do Grama, que a empresa entregue, via protocolo, e no prazo máximo de cinco dias, laudo atestando a estabilidade da barragem de emergência, depois do acidente. Ele deverá ser emitido por uma empresa de consultoria e com emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
O Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito para investigar o primeiro rompimento da tubulação. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) também investiga o caso. O órgão pediu o bloqueio imediato de R$ 10 milhões da empresa Anglo American..