O cunhado da apresentadora de TV Ana Hickmann, Gustavo Henrique Bello Correa, foi absolvido do crime de homicídio doloso - quando há intenção de matar - contra o fã da artista, Rodrigo Augusto de Pádua, em maio de 2016. Na época, Rodrigo invadiu um hotel no Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, onde Ana estava hospedada, e tentou matá-la. A juíza Âmalin Aziz Sant'Ana, titular do juízo sumariante do 2º Tribunal do Júri da capital, considerou que o réu agiu em legítima defesa. A decisão ainda cabe recurso.
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Promotor quer pena de até 20 anos para cunhado de Ana HickmannCunhado de Ana Hickmann deve ser ouvido em audiência na segunda-feira em BH'A gente não pode se arrepender do que não teve opção', diz cunhado de Ana HickmanTermina primeira audiência sobre tentativa de assassinato de Ana Hickmann em BHAna Hickmann chega a Belo Horizonte para audiência do cunhadoPromotor vai recorrer da decisão que absolveu cunhado de Ana Hickmann'Faria tudo de novo', diz cunhado de Ana Hickmann após ser absolvido pela JustiçaEla também citou os resultados do laudo pericial que teriam confirmado a versão do acusado. Um dos pontos da perícia, é de não ter encontrado o “Sinal de Werkgaertner”, que indica que alguns dos disparos teriam sido efetuados com o cano da arma encostado na nuca da vítima.
Destacou, ainda, os indícios de luta corporal entre Gustavo e o fã, que durou aproximadamente oito minutos. Neste tempo, Rodrigo não largou a arma.
Denúncia
Em 7 de julho de 2016, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou denúncia por homicídio doloso, quando há intenção de cometer o crime, contra o cunhado de Ana Hickmann. Gustavo Henrique Bello Correa foi enquadrado no artigo 121 do Código Penal, que prevê reclusão de 12 a 30 anos por homicídio qualificado.
A denúncia foi em sentido oposto ao que a Polícia Civil apontou em investigação. O delegado Flávio Grossi, responsável pelo caso, pediu o arquivamento do inquérito alegando que ele teria agido em legítima defesa. Pádua foi morto com três tiros na nuca, depois de lutar com Correa.
Na denúncia, o promotor do Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, Francisco de Assis Santiago, aponta que Correa, ao iniciar embate corporal com Pádua, agiu em legítima defesa, mas excedeu essa condição e praticou homicídio doloso. A principal prova disso, para a Promotoria, são os três tiros dados na nuca do suposto fã da apresentadora. O agressor chegou ao quarto depois de render Correa e o obrigar a levá-lo até o quarto de Ana Hickmann, que estava com uma assistente. Os três foram mantidos sob a mira de um revólver. .