O caso veio à tona quando um vídeo gravado por um funcionário da maternidade mostrou uma infestação de formigas em incubadoras, sondas de oxigênio e em cima de bebês no CTI neonatal da unidade. Nas imagens, é possível ver as formigas na cabeça de um dos recém-nascidos, nos tubos de oxigênio e nos acessos para injeção de medicamentos. O setor onde o vídeo foi gravado é destinado a crianças prematuras e em tratamento de alguma enfermidade.
Segundo o presidente da Asthemg, Carlos Augusto dos Passos Martins, a atividade realizada na portaria da MOV chamou a atenção dos usuários do serviço e um documento indicando outras irregularidades envolvendo a maternidade foi lido para os presentes. Nessa quarta-feira, a associação se reunirá com o presidente da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), Tarcísio Dayrell Neiva, para que os problemas sejam discutidos.
Além da reunião, a Asthemg informou que prevê uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na semana que vem, como forma de envolver as comissões de Saúde e Direitos Humanos da Casa na apuração das denúncias.
Em nota divulgada, a Fhemig informou que muitos problemas apontados na semana passada já foram corrigidos e que o restante ainda está sendo solucionado. A fundação informou ainda que, desde a semana passada, não foram registradas ocorrências de formigas no local e que a situação está sendo monitorada diariamente.
* Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa