Em maio de 2016, Rodrigo invadiu um hotel no Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte onde Ana estava hospedada e tentou matá-la. Gustavo então reagiu, tomou a arma do fã e acabou matando o rapaz com três tiros na nuca. A juíza Âmalin Aziz Sant'Ana, titular do juízo sumariante do 2º Tribunal do Júri da capital, considerou que o réu agiu em legítima defesa. A decisão ainda cabe recurso.
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Justiça absolve cunhado de Ana Hickmann por morte de fã em hotel de BHPromotor quer pena de até 20 anos para cunhado de Ana HickmannCunhado de Ana Hickmann deve ser ouvido em audiência na segunda-feira em BHTermina primeira audiência sobre tentativa de assassinato de Ana Hickmann em BHAna Hickmann chega a Belo Horizonte para audiência do cunhadoCunhado de Ana Hickman recebe medalha na Câmara dos Deputados por 'salvar família'Promotor vai recorrer da decisão que absolveu cunhado de Ana HickmannAvião agrícola cai na zona rural de Nova Porteirinha, no Norte de Minas GeraisA apresentadora de TV republicou o vídeo do cunhado. Ana agradeceu aos que os apoiaram e acrescentou que "finalmente um drama acabou" e que "a Justiça se fez presente". Até a publicação desta matéria, o vídeo já teve 195 mil visualizações.
DECISÃO De acordo com o Fórum Lafayette, a juíza se baseou em relatos de envolvidos e em uma gravação de áudio feita por celular dos acontecimentos no hotel para inocentar o cunhado da apresentadora. “Ficou demonstrado, durante a instrução do feito, que os disparos efetuados pelo réu foram sequenciais e não efetuados da forma como narrado na denúncia, que dizia que isso ocorreu com a vítima já desfalecida no solo, impossibilitada de oferecer qualquer resistência”, disse a magistrada.
Ela também citou os resultados do laudo pericial que teriam confirmado a versão do acusado. Um dos pontos da perícia, é de não ter encontrado o “Sinal de Werkgaertner”, que indica que alguns dos disparos teriam sido efetuados com o cano da arma encostado na nuca da vítima. Destacou, ainda, os indícios de luta corporal entre Gustavo e o fã, que durou aproximadamente oito minutos. Neste tempo, Rodrigo não largou a arma.
A juíza levou em conta, também, a tensão do réu, que ficou por 20 minutos sob a mira do revólver junto com as outras pessoas no quarto. Por fim, indicou a ausência de provas que o empresário esteve o controle da situação e teria dado os dois últimos tiros quando a vítima já não oferecia residência ou perigo. “Portanto, diante do conjunto probatório, entendo que a ação do acusado gravita na órbita da legítima defesa, uma vez que, diante da situação supramencionada, o réu se deparou com uma situação que colocava em risco a sua própria vida e a vida de terceiros que estavam presentes no local”, disse na decisão.