De um lado, os corpos embalados pelo swing jazz com vestes vintage, que remetem à década de 20. Do outro, os dançarinos que se remexem com movimentos acrobáticos, meias altas, tênis e moletons que rememoram os anos 70. Apesar de parecerem danças completamente diferentes, o lindy hop e o breaking têm um passado comum. Os estilos nasceram em Nova York (EUA) e, ontem, se uniram para a primeira edição da batalha de ritmos, com o intuito de resgatar as origens comuns e fazer muita gente dançar. O encontro atraiu dezenas de amantes da dança e curiosos na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
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Baixa visitação ofusca preparação para aniversário do Zoológico de BHEntrevista com Sandra Goulart, reitora da UFMG: 'Não há país sem educação, ciência e tecnologia'Moradores de Congonhas ainda temem rompimento de barragemAcidente entre moto e carro causa lentidão no Anel RodoviárioA batalha foi divida em três etapas.
A servidora pública federal Luciana Machado Costa, de 42, foi ao evento depois de tomar conhecimento da batalha por redes sociais. “Eu e minhas amigas estávamos procurando algo para fazermos juntas e soubemos do encontro. Foi um evento cultural riquíssimo”, avaliou ela, enquanto registrava a performance dos dançarinos pelo celular. “Já tinha visto o BeHoppers se apresentando e achei muito legal. A mistura de ritmos ficou sensacional”, completou. Ainda tímida, ela não quis arriscar passos na pista de dança a céu aberto. Mas mesmo quem não dominava as técnicas de nenhum dos dois ritmos acabava acompanhando do seu jeito. No meio do público percebia-se pés e mãos no ritmo da música.