O que parece ser uma gentileza básica para a vida em sociedade virou causa para ser batalhada – e ganha – na Justiça. A cadeirante Ana Tereza Baêta Campomizzi, de 59 anos, ganhou o direito de ser ajudada pelos porteiros de seu prédio, conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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Latam leva 5 horas para retirar cadeirante de avião que viria para Confins Queda de elevador para cadeirantes fere duas pessoas em ContagemPesquisadores da UFU criam ergômetro para atletas cadeirantesCadeirante é assassinado com cinco tiros na Região Metropolitana de BHEm 2011, ela conquistou liminar garantindo o direito de “ir e vir” e agora o STJ confirmou a decisão temporária em definitivo. Não cabem mais recursos na ação. “Era uma questão que poderia ser resolvida com uma simples troca de vaga na garagem, mas não... Um dia, precisei chamar a polícia para me ajudar a atravessar a rampa”, conta Ana Tereza, que é assistente de juiz no Tribunal Regional do Trabalho.
Ana Tereza perdeu os movimentos da perna depois de um acidente de carro, mas conseguiu se adaptar e leva uma vida independente. Mora sozinha, viaja, trabalha, dirige, conseguindo manter sua autonomia. “Eles cercearam meu direito de ir e vir.
A reportagem tentou, sem sucesso, contato com a administradora Metrópoles, responsável pelo condomínio. .