Pouco mais de 15 dias depois do incêndio a um ônibus que fechou a BR-381 no domingo, 25 de março, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, outros três veículos foram alvos de criminosos. Segundo a Polícia Militar (PM), os ônibus foram incendiados na capital, em Brumadinho e Contagem, na madrugada desta quinta-feira. Nesta última cidade, eles deixaram uma carta com ameaças e reclamando das condições da Penitenciária Nelson Hungria, na região.
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Conforme informações da corporação do município, consta na ocorrência que, na carta, os criminosos reclamam do diretor do Complexo Penitenciário Nelson Hungria, exigem tratamento menos rigoroso na unidade e ameaçam novos ataques.
Cerca de duas horas depois, outro ônibus foi queimado no Bairro Aranha, em Brumadinho, também na Grande BH. O motorista contou que faz a linha Brumadinho/Coronel Eurico há quaro anos e sempre estaciona o veículo perto de casa. Às 2h40, ele foi avisado por vizinhos que o veículo estava em chamas. De acordo com a PM, moradores disseram ter ouvido pessoas correndo. Uma equipe do Corpo de Bombeiros apagou as chamas.
O último veículo queimado é um micro-ônibus que estava estacionado na Rua Cissus, em frente ao Centro de Estudos Sindicais da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg), no Bairro Juliana, Região Norte de Belo Horizonte. Segundo informações do local, o veículo é de Turmalina, no Vale do Jequitinhonha, e transportava moradores da região que participam da feira AgriMinas, no Centro de BH. Ninguém viu como o incêndio ocorreu.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) informou que aguarda a conclusão das investigações dos casos pela Polícia Civil. Questionada sobre a carta dos detentos, a Seap completa dizendo que apura as denúncias enviadas formalmente. “A pasta está acompanhando o andamento dos casos e esclarece que todas as denúncias que chegam formalmente à Seap sobre a conduta profissional de seus servidores são devidamente apuradas nos termos da lei”, finaliza.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) informou que aguarda a conclusão das investigações dos casos pela Polícia Civil. Questionada sobre a carta dos detentos, a Seap completa dizendo que apura as denúncias enviadas formalmente. “A pasta está acompanhando o andamento dos casos e esclarece que todas as denúncias que chegam formalmente à Seap sobre a conduta profissional de seus servidores são devidamente apuradas nos termos da lei”, finaliza.