O pico da epidemia de febre amarela já passou, mas o governo de Minas vai insistir no alerta contra a doença e no trabalho para alcançar a meta de vacinar 95% da população. Segundo o subsecretário de vigilância e proteção à Saúde, Ricardo Said, o período sazonal propício à propagação da doença acabou com um saldo de 446 casos confirmados em Minas, incluindo 150 mortes. Said participou de cerimônia de assinatura de protocolo de intenções do governo com a Fiocruz nesta quinta-feira, no Palácio da Liberdade.
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Chega a 150 o número de mortes por febre amarela em Minas GeraisParques fechados em Nova Lima por surto de febre amarela são reabertos nesta segundaMinas tem 320 casos de febre amarela e 108 mortes Febre amarela já matou 168 pessoas em Minas desde dezembroParque interditado por surto de febre amarela será reaberto no BuritisDesde dezembro, febre amarela já matou 155 pessoas em Minas GeraisComeça cadastro para que acamados recebam vacina contra a gripe em BH“Estamos com uma grande dispersão de vírus no nosso estado. Então, é importante manter a intensificação da mobilização da população de Minas para vacinar contra febre amarela. Apesar de a meta ser chegar a 95% de cobertura, o subsecretário afirmou que o ideal era ter 100% das pessoas vacinadas.
O governador Fernando Pimentel (PT) assinou nesta quinta-feira um protocolo de intenções entre o governo e a Fiocruz para a ampliação das parceiras para estudos e desenvolvimentos de pesquisas sobre a febre amarela e outras doenças. Um dos focos será ajudar na análise dos dados do surto da doença que atingiu o estado nos últimos meses.
“A Fiocruz vai ter grande importância para ajudar a gente a compreender esse processo de dispersão do vírus no estado, da infecção, das epizootias, da vulnerabilidade da nossa população com a febre amarela, mesmo partindo de um cenário em que a gente tinha 50% de cobertura vacinal”, afirmou o subsecretário.
Pimentel exaltou a parceria e disse que estudos feitos em Minas Gerais podem ajudar no desenvolvimento do país. A diretora da Fiocruz, Nísia Trindade, afirmou que o acordo com o governo está sendo feito em outros estados e faz parte de uma política de defesa do Sistema Único de Saúde e da ciência e tecnologia..