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Estado de Minas

Três mortos no Pindorama foram executados e não vítimas de incêndio, diz PM

Ocorrência foi tratada a princípio como incêndio, mas os corpos de uma mulher, um jovem e uma criança foram encontrados carbonizados e com perfurações feitas por facas


postado em 21/04/2018 09:28 / atualizado em 21/04/2018 13:06

PM investiga circunstâncias da execução, que ocorre em uma casa na Rua Eli Pinheiro (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
PM investiga circunstâncias da execução, que ocorre em uma casa na Rua Eli Pinheiro (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Três pessoas de uma mesma família foram executadas na manhã deste sábado, em uma casa na Rua Eli Pinheiro, no Bairro Pindorama, Região Noroeste de Belo Horizonte.  A princípio, os Bombeiros e a Polícia Militar foram ao local atender uma ocorrência de incêndio, mas encontraram os corpos carbonizados sobre uma cama de casal e com marcas de violência e facadas.

Segundo a Polícia Militar, apesar dos corpos terem sido incendiados, eles foram reconhecidos como sendo de Maria Cláudia Pereira, de 37 anos,  Marcos Vinicius Pereira Silva, de 15 anos, e a criança foi identificada apenas como Vitória. Todas as vítimas moravam no local do crime e foram encontradas com perfurações feitas por facas. Por este motivo, a Polícia Militar acredita que a família foi assassinada e queimada em seguida.

O principal suspeito é o ex-companheiro de Maria Cláudia, que mora na casa ao lado. Os vizinhos e conhecidos das vítimas não quiseram se identificar, mas relataram que o suspeito já a agrediu por diversas vezes e tinha fama de ser violento. O homem não foi encontrado em casa.

A ocorrência foi encaminahda para a Polícia Civil que vai investigar o caso. 

Tristeza e versões 

 

Avisado pelo patrão logo cedo, o sapateiro Adriano de Araújo da Silva, pai do adolescente Marcos Vinícius, conhecido como Marquinho, estava em estado de choque e acompanhou o trabalho da polícia. "Sou o pai só do Marquinhos", limitava-se a dizer com os olhos cheios d'água. De acordo com a Polícia Militar, existe a suspeita de que Marquinhos tinha envolvimento com o tráfico de drogas, o que também pode ser usado na linha de investigação.

Muito curiosos ficaram na rua, mas poucos quiseram falar com os jornalistas. Uma mulher, muito nervosa, desabafou: "Foi ele. Todo mundo sabe aqui que foi ele", afirmou sobre o homem que teria ateado fogo ao barraco e desaparecido.

Sentada na porta de casa e também chocada com a tragédia, a dona de um pequeno comércio, Aparecida de Souza, disse que o barracão é de sua propriedade e que "eles invadiram, sem pagar aluguel". Com a perna machucada, lamentava o episódio e o prejuízo.


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