O protesto de professores da educação infantil em frente a prefeitura de Belo Horizonte, na Avenida Afonso Pena, Centro da capital, teve bombas, gás de pimenta e jatos d'água usados pela Polícia Militar para dispersar os manifestantes. O prefeito Alexandre Kalil saiu da sede do Executivo para questionar a ação. A categoria entrou em greve nesta segunda-feira. Algumas Unidades Municipais Educação Infantil (Umeis) não abriram hoje e outras tiveram escala mínima. Profissionais da categoria fizeram uma passeata no Centro da capital no fim da manhã e se concentraram em frente a PBH, fechando a avenida.
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Logo após o tumulto, o prefeito Alexandre Kalil saiu do prédio da prefeitura e questionou os policiais sobre o motivo da ação. Segundo informações do local, ele disse que não recebeu os docentes porque não estava na agenda. Ele marcou uma entrevista coletiva para as 14h, onde vai falar sobre o assunto.
Após o tumulto, manifestantes foram para a Rua Goiás - Foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press
Também por meio de nota, a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão informou que a pasta e a Secretaria de Educação aguardam a complementação da pauta de reivindicações para 2018, a ser enviada pelo sindicato.
“Em relação à unificação das carreiras de professor de ensino fundamental e de professor para educação infantil, informamos que o primeiro passo para avanços foi dado com o envio do Projeto de Lei nº442/2017 à Câmara de Vereadores. Na proposta, os professores com grau de escolaridade superior poderão ganhar até 3 níveis na carreira, o que resultará num ganho de até 15% de aumento no vencimento básico”, diz a nota.
Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, a equiparação salarial quase dobraria o salário inicial. “Hoje, essa unificação custaria para o Município cerca de R$ 80 milhões por ano, demanda inviável diante do cenário econômico financeiro atual.”
Policiais da Tropa de Choque posicionados na Avenida Afonso Pena - Foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press
PMs e professores tentaram negociar no início da tarde de hoje - Foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press