Os sindicatos dos professores de escolas particulares de Belo Horizonte e região metropolitana e dos donos dos estabelecimentos de ensino se reúnem nesta segunda-feira para mais uma reunião de mediação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que pode pôr fim à greve dos docentes. No encontro, será proposto acordo para asinatura da próxima convenção coletiva, que rege as relações de trabalho da categoria.
O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep/MG) afirma que das 51 cláusulas da atual convenção, 41 foram mantidas na íntegra. Entre elas, estão aquelas que tratam sobre bolsa de estudo, adicional de tempo de serviço, adicional extraclasse e intervalo.
Acrescentou que das 10 cláusulas que o Sindicato dos Professores (Sinpro Minas) e o Sinep acordaram no TRT na última quinta-feira e discutiram em reunião na sexta-feira, sete delas avançaram nas negociações, como aviso prévio de licença remunerada e férias. Para esta segunda, estão pendentes as discussões relativas ao índice de reajuste salarial e a questões sindicais.
De acordo com o último balanço do Sinep, ao menos oito colégios de BH e região metropolitana estão totalmente sem aula, desde o início do movimento na quarta-feira da semana passada. Outras instituições, como as faculdades Uni-BH, Una e Fumec, funcionam parcialmente. Professores da PUC Minas decidiram aderir ao movimento, mas a reitoria da universidade informou que as atividades seguem dentro da normalidade.
Já o Sinpro Minas informou que ainda não fez levantamento sobre quais escolas estão paralisadas, mas ressaltou que o movimento ganhou força.