Com objetivo de melhorar a gestão de resíduos em Minas Gerais e minimizar o descarte irregular de lixo, o governo estadual, por meio da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), vai investir R$ 7 milhões até maio de 2020. De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), as ações começaram ontem. As medidas visam dar suporte às prefeituras quanto à gestão dos resíduos, para garantir a melhoria da qualidade de vida da população e do meio ambiente.
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Lixo em calçadas do Bairro Prado vira alvo de fiscalizaçãoAnel Rodoviário de BH tem mais de 40 pontos clandestinos para descarte de lixoPopulação despeja lixo na porta de unidades que recebem pequenos volumes de entulhoPrêmio de Boas Práticas Ambientais tem inscrições abertas até o próximo dia 21Municípios mineiros podem ganhar apoio para a coleta seletivaO programa funciona a partir de um Termo de Parceria, que regulariza cooperação entre o Poder Público e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips), assinado pelo presidente da Feam, Eduardo Pedercini Reis, na última sexta-feira. Nesse caso, o instrumento jurídico envolve o Instituto de Gestão de Políticas Sociais (Gesois). Fundado em 1999 e considerado Oscip desde 2007, o Gesois tem expertise em diversos segmentos de impacto social, por meio pesquisas, planejamento e execução de ações voltadas à gestão, integração da sociedade e cidadania.
“A parceria vai possibilitar que os municípios consigam, por meio das melhores tecnologias, fazer a gestão adequada dos seus resíduos sólidos com medidas de capacitação, ações educativas, incentivo à reciclagem, orientações para construção de aterros e consorciamento de municípios, entre outras frentes”, afirma o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Vieira.
A avaliação das ações será feita trimestralmente pela Feam, nos primeiros nove meses de vigência do contrato. Nos 16 meses seguintes, o acompanhamento continua a cargo da Fundação, mas com intervalo de quatro meses. Os resultados serão quantificados e submetidos à análise de uma comissão instituída pelo governo estadual. Conforme o levantamento da Feam, divulgado em 2017, 60% da população urbana do estado é atendida por sistemas de tratamento e/ou disposição final de lixo sólido regularizados ambientalmente.
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