A paralisação dos professores particulares continua atingindo escolas de Belo Horizonte. Ao menos 12 instituições de ensino paralisaram as atividades totalmente ou parcialmente nesta quinta-feira. O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep/MG) e o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) vão realizar novas assembleias nesta sexta-feira para discutir a greve. Nessa quarta-feira, as duas entidades sindicais se reuniram, mas não houve avanço nas negociações.
Balanço divulgado pelo Sinep, indica que oito escolas paralisaram totalmente. São elas: Colégio Imaculada Conceição, Sagrado Coração de Maria, Colégio Batista, Colégio São Miguel Arcanjo,
Colégio Marista Dom Silvério, Escola da Serra, Colégio Franciscano Sagrada Família, e Obra Social São José. Funcionam parcialmente o colégio Arnaldo, e as faculdades Fumec, Una, e UNI-BH. Em Belo Horizonte e Contagem, são 970 escolas particulares. O Sinpro não divulgou o levantamento da paralisação.
Alguns pontos ainda são pendentes na negociação entre as entidades sindicais. Os professores exigem continuidade das homologações das rescisões no sindicato. Reajuste relativo ao INPC (1,56%) mais 3% de ganho real, não punição dos grevistas, conforme lei de greve e organização sindical, ec ontribuição sindical descontada conforme autorização de assembleia.
Segundo o Sinep, durante audiência no TRT, o desembargador mediador apresentou as seguintes propostas: reajuste salarial pelo INPC; homologação da rescisão parcial (redução da carga horária) e do aposentando pelo sindicato; pagamento dos dias parados ao professor ou professora que participou do movimento grevista, que deverão ser objeto de reposição e nenhuma punição por motivo de participação na greve.
Os resultados serão levados para assembleias das duas categorias marcadas para esta sexta-feira.