Professoras das Unidades Municipais de Educação (Umeis) rejeitaram na tarde desta quinta feira a proposta do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), e decidiram manter a greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia da categoria na Praça da Estação. Em seguida, o grupo saiu em passeata em direção a sede da Prefeitura, na Avenida Afonso Pena. Alguns motoristas apoiaram o movimento e fizeram buzinaço. O trânsito ficou lento no Centro durante o trajeto. O ato foi encerrado por volta de 17h30.
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PBH vai apresentar proposta para professores; categoria segue em greveProfessores municipais de BH fazem ato na Av. Afonso Pena e mantêm greveProfessores da educação infantil farão ato em frente a sede da PBH nesta quarta-feiraProfessores de Umeis protestam na Câmara e ganham apoio de vereadoresProfessores das Umeis decidem por manter greve em BHFim da greve nas escolas particulares depende de reunião nesta sextaAs professoras exigem equiparação salarial com quem dá aulas para o nível fundamental (crianças a partir de 6 anos de idade).
Por meio de nota, divulgada nesta quinta-feira, a Prefeitura explicou os pontos da nova proposta feita aos professores. Segundo a administração municipal, a proposta para os educadores que possuem curso superior em pedagogia ou normal superior e ainda não tiveram progressão por escolaridade, inclusive os que estão em estágio probatório, seria de aumento de até quatro níveis de carreira, e um ganho de 21,55% no vencimento-básico. A proposta anterior era de aumento de três níveis na carreira e ganho de 15,76% no vencimento básico, segundo a PBH.
Já os professores da educação infantil com curso superior em pedagogia ou normal superior que já tiveram a progressão por escolaridade, inclusive os que estão em estágio probatório, a nova proposta é de aumento de até dois níveis na carreira e um ganho de 10,25% no vencimento básico.
Na proposta, a PBH também se comprometeu a retomar o imediatamente a tramitação do Projeto de Lei 442. Os ganhos seriam incorporados ao vencimento básico após a aprovação da matéria da Câmara Municipal. A efetivação da proposta também seria feita apenas com o retorno imediato às aulas.
Posicionamento
Em nota, a PBH informou que uma proposta de aumento de 21,5%, com impacto de R$ 15 milhões por ano, condicionada ao retorno imediato das aulas, foi apresentada à categoria. Disse também que novas negociações poderão ser agendadas após o retorno das atividades escolares e que "reafirma o compromisso do município com o fornecimento dos serviços básicos oferecidos à população belo-horizontina e com o equilíbrio das finanças, alinhados à manutenção de direitos e vantagens do servidor, inclusive com o pagamento em dia de seus salários".
"Diante disso, a Prefeitura ratifica que a equiparação salarial da categoria com os professores do ensino fundamental, que representa um aumento de 55% e impacto de R$ 80 milhões/ano aos cofres municipais, significaria uma medida incompatível com a capacidade financeira da PBH", completou.
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