Jornal Estado de Minas

Donos de escolas aprovam propostas e greve dos professores da rede privada pode ter fim

 

A greve dos professores das escolas particulares pode está perto do fim. O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (SINEP/MG) aprovou, nesta sexta-feira, a proposta do desembargador mediador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) entregue em audiência de conciliação na última quarta-feira. O Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) aguardava o posicionamento patronal sobre as propostas. Com a aprovação, os educadores sinalizam para a suspensão da paralisação. Porém, a decisão ficará para a assembleia marcada para 16h.

Os representantes das escolas particulares aceitaram as propostas de reajuste salarial, com base no INPC (1,56%); de homologação da rescisão parcial (redução da carga horária) e do aposentando pelo sindicato, somente de trabalhadores com contrato superior a dois anos; de pagamento dos dias parados dos grevistas; e a validade de um ano do acordo coletivo.

Um dos pontos fundamentais para o fim do movimento grevista é a garantia de que os educadores que participaram da greve grevista receberão o pagamento dos dias parados, com reposição de aulas e não ocorreram punição por motivo de participação no movimento paredista.

Por meio de nota, o Sinep informou que os outros pontos, como as contribuições sindicais e assistenciais ao SINPRO/MG, a ata da reunião do TRT diz que o SINPRO/MG “abre mão da cláusula que dispõe acerca da contribuição sindical/taxa assistencial, sendo estas feitas, conforme a lei, mediante autorização individual e entregues por escrito por cada docente”.

Nesta sexta-feira, escolas de Belo Horizonte continuaram em greve.
Ao todo, cinco instituições de ensino paralisaram totalmente, segundo o Sinep. São elas: Colégio Imaculada Conceição, Colégio Batista Mineiro, Escola da Serra, Obra Social São José e Colégio Arnaldo (Unidade Anchieta). Funcionaram parcialmente o Colégio Balão Vermelho.

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