Servidores e usuários do Centro de Saúde do Bairro Jaqueline, na Região Norte de Belo Horizonte, foram às ruas na tarde desta sexta-feira para denunciar violência sofrida nos últimos tempos pelos funcionários do posto de saúde. Todos os setores do local foram fechados durante a passeata pelas ruas do bairro. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) diz que tem desenvolvido ações em parceria com a Secretaria de Segurança para qualificar a segurança nas unidades de saúde.
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Estações de integração do Move terão agentes de segurançaBH tem um roubo a cada 15 minutos, o que desafia as forças de segurança públicaKalil promete ações em ocupações da Região Norte de Belo HorizontePaciente agride enfermeira e guarda municipal em posto de saúde de BHConforme o sindicato, até o mês de abril deste ano, o centro de saúde sofreu cinco atos violentos – uma média de um por mês. A entidade disse que um desses casos ocorreu no dia 8 de fevereiro, quando uma médica generalista teve o carro roubado após ser rendida por dois homens quando chegava para trabalhar. Em 26 de março, a unidade teve janelas arrombadas e um computador furtado.
Em nota encaminhada ao Estado de Minas, a SMSA informou que o centro de saúde conta com patrulhamento da Guarda Municipal no entorno da unidade, tem desenvolvido ações em parceria com a Secretaria de Segurança com a finalidade de qualificar a segurança nas unidades e que, com a implantação do programa Patrulha SUS, que chega a Regional Norte neste mês, haverá fortalecimento na segurança da unidade.
"Foi oferecido um curso de qualificação para Guardas Municipais que atuam nas Unidades de Saúde de Belo Horizonte e também foi implantado fluxo de abordagem a episódios de violência nos serviços desta Secretaria, que direcionam o trabalhador e/ou usuário na tomada de decisão em caso de violência. Este fluxo orienta quais providências e quem acionar em cada tipo de violência", acrescentou.
* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.