Ts e extensões são objetos aliados de diversas pessoas em busca de praticidade. Entretanto, de acordo com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), esses equipamentos também representam risco para quem os utiliza. A razão é que os níveis de corrente elétrica podem até mesmo triplicar, quando usamos acessórios como os benjamins.
Outra recomendação do profissional se dá no cuidado ao usar objetos em ambientes úmidos, como banheiros. Na versão do engenheiro, uma pessoa só pode usar eletrônicos, após o banho, quando estiver totalmente seca.
O cuidado com crianças e animais também merece atenção. De acordo com Demetrio Aguiar, o ideal é que os protetores de tomadas resguardem os mais vulneráveis contra choques provocados pela corrente elétrica.
Quanto à fiação, a dica é manter o encapamento sempre em dia. Caso o acabamento original deixe a desejar, uma fita isolante se torna a parceira ideal: com ela, o cidadão podem corrigir os "defeitos" e evitar choques e incêndios.
O engenheiro da Cemig também faz recomendações em relação ao reenergização dos smartphones. Mesmo que, para a maioria das pessoas, seja difícil ficar longe deles, ainda é preciso manter os olhos abertos quanto à segurança.
O ideal é que a recarga seja realizada sobre uma superfície lisa e bem ventilada, livre de materiais condutores de calor – como tecidos de toalhas de mesa, colchas de camas, forros de sofás, entre outros.
Para usar mais de um aparelho elétrico em uma mesma tomada e mesmo assim manter a segurança, o filtro de linha se torna um aliado indispensável. Com ele, o cidadão se protege, uma vez que o objeto evita a passagem de correntes elétricas elevadas para os aparelhos nele conectados.
Quando a corrente está muito alta, o filtro de linha se desliga automaticamente. Assim, não há riscos de acidentes.
Números
De acordo com a Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), o Brasil teve 773 acidentes na rede elétrica em 2016. Essas ocorrências resultaram em 240 mortes naquele ano.
Ainda segundo a Abradee, 1.244 vidas se perderam no país entre 2008 e 2016 em decorrência de negligência com a rede elétrica. No Sudeste, foram 484 mortes, com 321 (66%) delas em construção/manutenção de imóveis. A região que abriga Minas Gerais lidera o ranking de acidentes fatais no Brasil, com 42% dos casos.
Com informações da Agência Minas.