A BHTrans anunciou que o trânsito da faixa da busway da Avenida Antônio Carlos sobre o Viaduto Angola, Região Noroeste de Belo Horizonte, será liberado ao meio-dia desta quarta-feira. Esta era a última etapa do serviço de manutenção no local. Ontem, foram liberadas a alça do Viaduto Angola e a pista que dá acesso ao Hospital Odilon Behrens.
“Sobre a manutenção do viaduto, foi constatada, em vistoria periódica, a necessidade de troca dos aparelhos de apoio da estrutura”, explicou a empresa de trânsito, esclarecendo que a manutenção foi executada pela construtura responsável pelo viaduto, sem ônus para a prefeitura ou o governo de Minas.
A BHTrans explica que os aparelhos de apoio são dispositivos que fazem a transição entre a superestrutura e a mesoestrutura/infraestrutura. “A necessidade de sua utilização ocorre porque quando duas peças estruturais se apoiam uma sobre a outra podem girar (rotação) ou deslizar (translação) uma em relação à outra”, detalha a empresa, por meio de nota. “Esses movimentos de rotação e translação nem sempre podem ser absorvidos por alguma das duas peças, tornando, assim, necessário, um elemento intermediário entre elas, que é o aparelho de apoio. O uso dos aparelhos entre vigas e pilares possibilita a movimentação natural existente entre esses dois elementos, absorvendo os esforços horizontais e de rotações, transmitindo aos pilares os esforços verticais”, diz a nota.
O Angola tem 87,79 m de comprimento e foi inaugurado em 2010 pelo governo de Minas, como parte das obras de duplicação da Avenida Antônio Carlos. Em fevereiro deste ano, foi detectado, durante uma vistoria periódica, que seria necessária a troca dos pilares de apoio da estrutura do viaduto que estão desgastados. Desde 27 de fevereiro, o elevado vinha sendo interditado, entre as 22h e as 4h, para as intervenções na estrutura.
OUTRO VIADUTO A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informa, por meio da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, que a via lateral à Avenida Antônio Carlos, próxima ao Viaduto República do Congo, continua interditada pela Defesa Civil por se tratar de área de risco. "A Prefeitura está desenvolvendo estudos para executar obras para a estabilização da encosta e mitigação dos riscos no local. Os recursos para execução das obras estão sendo pleiteados junto ao Ministério da Integração", informou por meio de nota.