O governo federal confirmou que o reajuste de 88% nas tarifas do metrô entra em vigor nesta sexta-feira, afirma o deputado Weliton Prado (PROS/MG). Em reunião com a bancada mineira, o ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo, teria confimado a decisão. Caso o posicionamento se mantenha, o usuário passa a pagar R$ 3,40 nos transporte público em trilhos.
De acordo com Prado, a bancada mineira vai recorrer à Justiça, por meio de uma investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) junto à Comissão de Defesa do Consumidor (CDC). A CDC tem como presidente o deputado federal Rodrigo Martins (PSP/PI).
Ainda segundo o deputado do PROS, o ministro das Cidades, Alexandre Baldy não compareceu ao encontro. Baldy fez parte da articulação do deputado federal Fábio Ramalho (MDB/MG), que, na noite de ontem, assegurou ter recebido uma ligação do presidente Michel Temer (MDB) confirmando o parcelamento da recomposição tarifária.
Na versão de Ramalho, o governo federal havia garantido que o aumento seria escalonado. Dessa maneira, a previsão de aumento seria de no máximo 30% neste ano.
Hoje, o deputado emedebista disse que ''tomará as medidas judiciais cabíveis para proteger os usuários do metrô'', caso o reajuste seja aplicado.
Hoje, o deputado emedebista disse que ''tomará as medidas judiciais cabíveis para proteger os usuários do metrô'', caso o reajuste seja aplicado.
Desde que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) anunciou o aumento, na segunda-feira, além dos protestos de usuários, o Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindmetro) representou no Ministério Público Federal (MPF). Na manhã de hoje, o Sindmetro organizou um protesto na Estação Eldorado, em Contagem, na Grande BH.
O sindicato agendou outra mobilização para esta sexta-feira, dia em que a nova tarifa entra em vigor. O encontro vai acontecer na Praça Sete, no cruzamento das avenidas Amazonas e Afonso Pena, no Centro de BH.
(Com informações de Landercy Hemerson e Simon Nascimento*)
(Com informações de Landercy Hemerson e Simon Nascimento*)
*Sob supervisão da subeditora Regina Werneck.