Passageiros do metrô de Belo Horizonte estão indignados com o valor unitário da viagem a R $ 3,40 que está sendo cobrado à revelia de liminar proibindo o aumento. A decisão ds Justiça, expedida na noite dessa sexta-feira prevê que o bilhete retorne a R $1,80, preço praticado antes do resjuste de 88,9% concedido pela Companhia Brasileira de Trend Urbanos (CBTU). Questionados por muitos passageiros nos guichês de compras, funcionários alegam que a CBTU não foi notificada oficialmente.
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A permanência do preço dos bilhetes reajustados já havia sido constatado pela reportagem do Estado de Minas na Estação Central desde a noite dessa sexta-feira. Do lado de fora do local, um ato organizado pelo Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro/MG) reuniu cerca de mil pessoas, de acordo com as lideraças.
De acordo com o Sindimetro, a mobilização precisa continuar. ''Esse é o início da luta, pois se trata de uma liminar'', afirmou Romeu José Neto, presidente do órgão.
Ainda segundo Romeu, o anúncio da liminar, contra a qual cabe recurso, reduziu o número de pessoas que compareceram ao ato. Ele também confirmou uma nova reunião na segunda-feira, às 18h, na sede do Sindimetro (Rua Tabaiares, 41, no Bairro Floresta), para avaliar os rumos da manifestação. O encontro será aberto ao público.
Pelo lado dos estudantes, a insegurança permanecia, principalmente quanto ao peso que o reajuste representaria para comparecer às aulas. "A gente quer ir e vir da universidade com uma tarifa menos absurda. É um aumento desnecessário, que vai pro bolso de empresário. Nosso metrô não tem infraestrutura suficiente'', afirmou o estudante Caio Diogo, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas).
(Com informações de Gabriel Ronan)
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(Com informações de Gabriel Ronan)