Responsável pelos dois vazamentos em março deste ano no Mineroduto Minas-Rio, a Anglo American começa, nesta semana, o processo de limpeza interna no mineroduto, que está com as atividades paralisadas desde o dia 29 de março. A mineradora recebeu autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Justiça de Rio Casca para iniciar o procedimento. Empresa deve avisar às comunidades e aos superficiários sobre o processo.
O método utilizado pela Anglo American para a retirada da polpa de minério que ficou retida após rompimento do mineroduto se baseará na limpeza interna dos dutos, com a finalidade de retirar aproximadamente 70 mil toneladas do material. A princípio, o procedimento acontecerá entre Santo Antônio do Grama, na Zona da Mata, e São João da Barra (RJ) – onde ocorreram os dois vazamentos.
A manutenção do segundo trecho, entre Conceição do Mato Dentro, na Central mineira, e Santo Antônio do Grama, acontecerá após a realização dos primeiros procedimentos. De acordo com a mineradora, quatro tipos de PIGs – equipamentos que percorrerão internamente a tubulação, com a finalidade de levantar informações sobre a composição dos tubos – serão utilizados: de limpeza, geométrico, magnético e ultrassom. Haverá também monitoramento eletrônico em tempo real da manutenção do percurso.
Por meio de uma nota, a Anglo American disse que "reforça seu compromisso com a segurança e está comprometida a voltar a operar apenas após inspeções minuciosas". "O Minas-Rio continua sendo um projeto competitivo, com um produto de qualidade e alta demanda no mercado internacional de minério de ferro", informou.
Ocorridos em 12 e 29 de março, os rompimentos resultaram no lançamento de 947 toneladas de minério de ferro em Santo Antônio do Grama. O primeiro despejou minério no manancial que abastece o município e também no leito de Ribeirão Santo Antônio. Na época, o vazamento assustou os moradores da cidade e a captação de água foi interrompida pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).
O segundo vazamento ocorreu menos de 20 dias depois, próximo ao local do primeiro incidente. A falha em uma solda de parte do mineroduto de 529 quilômetros entre Conceição do Mato Dentro, na Região Central de Minas, e o Porto do Açu (RJ), seria o motivo para os dois vazamentos. No período, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) informou que 318 toneladas foram despejadas no curso d’água no primeiro vazamento e, no segundo, uma análise na região constatou o escoamento de 647 toneladas de material – sendo que 174 toneladas atingiram o curso d’água e 473 uma fazenda. (Com informações de Larissa Ricci)
* Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa
O método utilizado pela Anglo American para a retirada da polpa de minério que ficou retida após rompimento do mineroduto se baseará na limpeza interna dos dutos, com a finalidade de retirar aproximadamente 70 mil toneladas do material. A princípio, o procedimento acontecerá entre Santo Antônio do Grama, na Zona da Mata, e São João da Barra (RJ) – onde ocorreram os dois vazamentos.
A manutenção do segundo trecho, entre Conceição do Mato Dentro, na Central mineira, e Santo Antônio do Grama, acontecerá após a realização dos primeiros procedimentos. De acordo com a mineradora, quatro tipos de PIGs – equipamentos que percorrerão internamente a tubulação, com a finalidade de levantar informações sobre a composição dos tubos – serão utilizados: de limpeza, geométrico, magnético e ultrassom. Haverá também monitoramento eletrônico em tempo real da manutenção do percurso.
Por meio de uma nota, a Anglo American disse que "reforça seu compromisso com a segurança e está comprometida a voltar a operar apenas após inspeções minuciosas". "O Minas-Rio continua sendo um projeto competitivo, com um produto de qualidade e alta demanda no mercado internacional de minério de ferro", informou.
Vazamentos
Ocorridos em 12 e 29 de março, os rompimentos resultaram no lançamento de 947 toneladas de minério de ferro em Santo Antônio do Grama. O primeiro despejou minério no manancial que abastece o município e também no leito de Ribeirão Santo Antônio. Na época, o vazamento assustou os moradores da cidade e a captação de água foi interrompida pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).
O segundo vazamento ocorreu menos de 20 dias depois, próximo ao local do primeiro incidente. A falha em uma solda de parte do mineroduto de 529 quilômetros entre Conceição do Mato Dentro, na Região Central de Minas, e o Porto do Açu (RJ), seria o motivo para os dois vazamentos. No período, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) informou que 318 toneladas foram despejadas no curso d’água no primeiro vazamento e, no segundo, uma análise na região constatou o escoamento de 647 toneladas de material – sendo que 174 toneladas atingiram o curso d’água e 473 uma fazenda. (Com informações de Larissa Ricci)
* Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa