A fuga do policial Civil Paulo José de Oliveira, de 40 anos, da Casa de Custódia da Polícia Civil, no Bairro Horto, Região Leste de Belo Horizonte, será investigada. A Polícia Civil informou, em nota, que a corregedoria da corporação já abriu um procedimento administrativo para apurar as circunstâncias em que ocorreu a fuga e uma eventual responsabilidade disciplinar ou criminal de servidores da Casa de Custódia.
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Policial civil mata mulher, duas filhas e se mata em Santa LuziaPF desmantela serviço de droga por delivery chefiado por presos em Minas Homem cai no leito do Ribeirão Arrudas na Avenida do Contorno, em BHMP apura como assassino de três mulheres em Santa Luzia deixou a cadeiaCorpos de mãe e filhas assassinadas por policial civil são enterrados em Santa Luzia Policial civil mata secretária de vereador na Câmara de ContagemAssassinato de mãe e filhas em Santa Luzia é 2º caso envolvendo policiais em MG neste anoA principal testemunha do crime, que é marido de Luciana, contou aos militares que a motivação do crime seria a condenação de Paulo por estupro praticado pelo autor contra as duas filhas de Luciana, que também foram assassinadas.
Em nota, a Polícia Civil ainda informou que as investigações começaram imediatamente após os assassinatos e estão sob a responsabilidade do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
TRIPLO ASSASSINATO O dono da casa de Santa Luzia, onde ocorreu o crime, que consta na ocorrência como marido Luciana, disse aos militares que estava dormindo e escutou um barulho semelhante ao arrombamento do portão. Logo depois ele já se deparou com o autor armado dentro de casa. Paulo determinou que o homem saísse de casa junto com outra mulher, que seria a terceira filha da vítima, de 22 anos, para que não morressem junto com as três mulheres.
Em seguida o policial civil foi na direção das três vítimas e atirou nas três, matando todas com disparos na região da cabeça, e depois se matou, atirando contra a própria cabeça.
A perícia recolheu cinco cápsulas de munição .380 e outra bala intacta do mesmo calibre. Os peritos que atuaram no caso também encontraram em um dos quartos uma substância semelhantes a maconha, além de um triturador de drogas e um papel que seria usado para embalar substâncias entorpecentes.